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Abstenção nas Presidenciais foi a segunda maior desde o 25 de Abril

Só na reeleição de Cavaco Silva a abstenção atingiu um nível mais elevado do que nas Presidenciais deste domingo. Mais de metade dos eleitores não votou.

Miguel Baltazar
25 de Janeiro de 2016 às 00:14
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Mais de metade dos eleitores inscritos não compareceu nas mesas de voto para escolher o próximo Presidente da República. Trata-se da terceira vez que tal acontece desde o 25 de Abril.

 

Já apurados os votos de todas as freguesias, os resultados, que dão a vitória a Marcelo Rebelo de Sousa, mostram que o número de votantes totalizou 4.737.273, o que corresponde a 48,84% dos 9.699.000 inscritos.

 

A abstenção ficou assim em 51,16%, em linha com o que tinham avançado as projecções das televisões. As projecções da RTP apontavam para uma abstenção entre 48% e 52%, as da SIC entre 49% e 53,2% e as da TVI entre 48% e 51%.

 

Este nível de abstenção é o segundo mais elevado em Presidenciais desde o 25 de Abril. Se forem excluídas as eleições em que os presidentes foram reeleitos (o que não foi o caso desta), então a abstenção foi a mais elevada de sempre.

 

Em 2011 a abstenção atingiu 53,48%, o que representou o nível mais elevado em Presidenciais desde o 25 de Abril. Nas eleições de 2006, quando Cavaco Silva foi eleito para o primeiro mandato, a abstenção situou-se em 38,47%.

 

Foi em 2001, quando Jorge Sampaio foi eleito para um segundo mandato, que a abstenção nas Presidenciais superou pela primeira vez os 50% (atingiu 50,29%). Nas eleições anteriores ficou sempre abaixo dos 40%.

 

Nas primeiras Presidenciais desde o 25 de Abril, em 1976, a abstenção situou-se em 24,53%, tendo atingido o nível mais baixo de sempre logo nas eleições seguintes, em 1980, na reeleição de Ramalho Eanes (15,61%).

 

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