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Legislativas: Rangel quer apresentar programa eleitoral dentro de um mês
Paulo Rangel formalizou hoje a sua candidatura à liderança ao PSD, com a entrega de 2.600 assinaturas - muito acima do que as 1.500 necessárias e mais do que as 1.700/1.800 apresentadas por Rui Rio -, numa iniciativa em que esteve acompanhado de apoiantes como Miguel Pinto Luz, António Leitão Amaro ou Margarida Balseiro Lopes, bem como do diretor de campanha, Pedro Esteves, e do mandatário financeiro, Gonçalo Reis.
22 de Novembro de 2021 às 18:03
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel disse querer apresentar o programa eleitoral às legislativas dentro de cerca de um mês, no qual pretende detalhar e concretizar "a visão" apresentada hoje na moção de estratégia.
Paulo Rangel formalizou hoje a sua candidatura à liderança ao PSD, com a entrega de 2.600 assinaturas - muito acima do que as 1.500 necessárias e mais do que as 1.700/1.800 apresentadas por Rui Rio -, numa iniciativa em que esteve acompanhado de apoiantes como Miguel Pinto Luz, António Leitão Amaro ou Margarida Balseiro Lopes, bem como do diretor de campanha, Pedro Esteves, e do mandatário financeiro, Gonçalo Reis.
Na mesma ocasião, foi também entregue o orçamento de campanha, que rondará os 70 mil euros, contra os 31 mil euros apresentados pela candidatura de Rui Rio, que não fez volta nacional paras as eleições internas do próximo sábado com o argumento de se concentrar na oposição ao Governo de António Costa.
Rangel apresentou, de forma detalhada, a moção "Portugal: Ambição e Esperança", que parte de "um diagnóstico muito negativo" da governação socialista, que considera ter "anestesiado e estagnado o país".
O eurodeputado apontou as demissões hoje conhecidas dos diretores de serviço do Hospital de Santa Maria e as notícias de que cerca de 20 mil alunos não têm professor como exemplos de que "o Governo socialista foi incapaz de programar o período pós-pandemia".
Entre as apostas fundamentais da sua moção, Rangel destacou a criação de uma agência especializada anticorrupção com poderes de investigação para reforçar a qualidade da democracia ou o alívio da "opressão fiscal", centrada sobretudo no IRC, mas também em "algumas soluções do IRS", que ainda não estão detalhadas no documento.
O eurodeputado salientou que, na área da justiça, a sua moção se distingue das propostas de Rui Rio por se centrar no combate à atual morosidade dos processos judiciais, em particular fiscais ou administrativos.
Na área educativa, destacou a necessidade de aproveitar os fundos europeus para apostar na formação profissional e técnico-profissional, considerando existir "uma falta de correspondência entre o mercado de trabalho e a procura de empregos" em Portugal.
Para concretizar uma das bandeiras da candidatura, o restabelecer do elevador social, apontou como fundamental uma "cobertura integral, universal e gratuita" do ensino pré-escolar dos três aos cinco anos, que diz não abranger atualmente parte das camadas mais desfavorecidas da sociedade.
Para concretizar uma maior descentralização, Rangel elegeu a cobertura universal no território da rede móvel e do 5G como um fator que pode atrair mais empresas para o interior e destacou a proposta contida na moção de ter representantes das cinco CCDR nas principais estruturas de decisão económica (como a AICEP ou o programa Compete) e de realizar, mensalmente, Conselhos de Ministros territoriais.
O coordenador da moção e do programa eleitoral, o ex-ministro Miguel Poiares Maduro - que integrou o Conselho Consultivo do Conselho Estratégico Nacional da direção de Rui Rio - apontou Paulo Rangel como "a pessoa certa" para "oferecer a esperança que os portugueses necessitam e têm direito".
Mais de 46.000 militantes do PSD vão poder votar, no próximo sábado, nas eleições diretas para escolher o presidente do partido. Além do eurodeputado Paulo Rangel, recandidata-se o atual líder, Rui Rio, que já divulgou no domingo a sua moção de estratégia, intitulada "Governar Portugal".
Paulo Rangel formalizou hoje a sua candidatura à liderança ao PSD, com a entrega de 2.600 assinaturas - muito acima do que as 1.500 necessárias e mais do que as 1.700/1.800 apresentadas por Rui Rio -, numa iniciativa em que esteve acompanhado de apoiantes como Miguel Pinto Luz, António Leitão Amaro ou Margarida Balseiro Lopes, bem como do diretor de campanha, Pedro Esteves, e do mandatário financeiro, Gonçalo Reis.
Rangel apresentou, de forma detalhada, a moção "Portugal: Ambição e Esperança", que parte de "um diagnóstico muito negativo" da governação socialista, que considera ter "anestesiado e estagnado o país".
O eurodeputado apontou as demissões hoje conhecidas dos diretores de serviço do Hospital de Santa Maria e as notícias de que cerca de 20 mil alunos não têm professor como exemplos de que "o Governo socialista foi incapaz de programar o período pós-pandemia".
Entre as apostas fundamentais da sua moção, Rangel destacou a criação de uma agência especializada anticorrupção com poderes de investigação para reforçar a qualidade da democracia ou o alívio da "opressão fiscal", centrada sobretudo no IRC, mas também em "algumas soluções do IRS", que ainda não estão detalhadas no documento.
O eurodeputado salientou que, na área da justiça, a sua moção se distingue das propostas de Rui Rio por se centrar no combate à atual morosidade dos processos judiciais, em particular fiscais ou administrativos.
Na área educativa, destacou a necessidade de aproveitar os fundos europeus para apostar na formação profissional e técnico-profissional, considerando existir "uma falta de correspondência entre o mercado de trabalho e a procura de empregos" em Portugal.
Para concretizar uma das bandeiras da candidatura, o restabelecer do elevador social, apontou como fundamental uma "cobertura integral, universal e gratuita" do ensino pré-escolar dos três aos cinco anos, que diz não abranger atualmente parte das camadas mais desfavorecidas da sociedade.
Para concretizar uma maior descentralização, Rangel elegeu a cobertura universal no território da rede móvel e do 5G como um fator que pode atrair mais empresas para o interior e destacou a proposta contida na moção de ter representantes das cinco CCDR nas principais estruturas de decisão económica (como a AICEP ou o programa Compete) e de realizar, mensalmente, Conselhos de Ministros territoriais.
O coordenador da moção e do programa eleitoral, o ex-ministro Miguel Poiares Maduro - que integrou o Conselho Consultivo do Conselho Estratégico Nacional da direção de Rui Rio - apontou Paulo Rangel como "a pessoa certa" para "oferecer a esperança que os portugueses necessitam e têm direito".
Mais de 46.000 militantes do PSD vão poder votar, no próximo sábado, nas eleições diretas para escolher o presidente do partido. Além do eurodeputado Paulo Rangel, recandidata-se o atual líder, Rui Rio, que já divulgou no domingo a sua moção de estratégia, intitulada "Governar Portugal".