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Diretas no PSD a 27 de novembro. Rangel vence Rio no Conselho Nacional

Proposta de Rui Rio para abrir as diretas a todos os militantes, mesmo sem quotas pagas, não passou. A data do congresso social-democrata foi consensual, ficando marcado para os dias 17, 18 e 19 de dezembro.

Rui Rio quer garantir que pessoas com covid-19 poderão votar.
Sergio Azenha/Lusa
07 de Novembro de 2021 às 10:19
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Nas mãos dos conselheiros nacionais estavam três propostas sobre o calendário e o universo de militantes que poderiam votar na escolha para a liderança do PSD: adiar as diretas e o congresso e dois calendários alternativos para o processo eleitoral interno. Acabou por vencer a proposta de Rui Rangel que discute a liderança com o atual presidente social-democrata, Rui Rio.

No caso do adiamento - uma proposta de Alberto João Jardim -, propunha-se que todo o calendário fosse atirado para depois das legislativas de 30 de janeiro, ou seja, diretas e congresso. Mas teve 68 votos contra, 47 a favor e um nulo.

A proposta do presidente e recandidato Rui Rio para realizar eleições diretas em 20 de novembro, com a possibilidade de todos os militantes ativos poderem votar também foi rejeitada com 71 votos contra e 40 a favor.

O universo de militantes que poderão votar nas próximas diretas impediu o consenso entre as candidaturas do atual presidente e a do eurodeputado Paulo Rangel, que recusou "mudar as regras a meio do jogo".

O Conselho Nacional acabou por marcar eleições diretas para 27 de novembro e o Congresso entre 17 e 19 de dezembro, uma proposta defendida pelo candidato à liderança Paulo Rangel e que teve 76 votos a favor, 28 contra e 18 abstenções.

A proposta de Rangel mantém o regulamento de quotas em vigor, segundo a qual só poderão votar os militantes com as quotas em dia, e fixa uma eventual segunda volta em 01 de dezembro.

Rio pretendia que pudessem votar todos os militantes ativos, ou seja, que tenham uma quota paga nos últimos dois anos (cerca de 83 mil) e não apenas os 27.000 que já regularizaram a quota de dezembro.


O Conselho Nacional no PSD aprovou este sábado a marcação de eleições diretas para escolher o próximo presidente do partido para 27 de novembro e o Congresso para os dias 17, 18 e 19 de dezembro. Esta proposta foi a defendida pelo candidato à liderança Paulo Rangel e teve 76 votos a favor, 28 contra e 18 abstenções.

Esta votação foi realizada de braço no ar, poucos minutos depois de o Conselho Nacional ter rejeitado a proposta do presidente e recandidato Rui Rio para realizar eleições diretas em 20 de novembro, com a possibilidade de todos os militantes ativos poderem votar.

Foi, aliás, o universo de militantes que poderão votar nas próximas diretas que impediu o consenso entre as duas candidaturas, já que Rio pretendia que pudessem votar todos os militantes ativos, ou seja, que tenham uma quota paga nos últimos dois anos (cerca de 83 mil) e não apenas os 27.000 que já regularizaram a quota de dezembro.

* Com Lusa

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