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CNE acusa João Paulo Correia de usar Facebook para promoção política

A Comissão Nacional de Eleições proibiu o vice-presidente da bancada parlamentar do PS e autarca de uma freguesia em Gaia de usar as redes sociais para publicitar obras até às eleições europeias, escreve o Jornal de Notícias. João Paulo Correia fala em “interpretação radical da lei”.

Miguel Baltazar
09 de Abril de 2019 às 10:55
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É a primeira advertência que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) faz a políticos à luz da nova legislação, escreve esta terça-feira o Jornal de Notícias. João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar do PS e também presidente da junta de freguesia de Mafamude e Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, foi avisado pela CNE de que não pode usar as redes sociais para publicitar qualquer tipo de obra ou evento até à realização das eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 26 de maio.

 

Segundo o jornal, a CNE concluiu que João Paulo correia usou as redes sociais para promoção política, naquela que terá sido a primeira decisão ao abrigo da chamada "lei da rolha", que proíbe órgãos e entidades do Estado de publicitar obras, eventos ou programas.

Ao jornal, João Paulo Correia nega ter tido tal intenção e lamentou "interpretação radical da lei", que acaba por levar a que a comunidade deixe de aceder a informação, afirmando que a CNE "não é nenhum tribunal".

 

João Paulo Correia foi alvo de uma queixa anónima, escreve ainda o Jornal de Notícias.

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