Notícia
Temer vai telefonar a Trump por causa das taxas sobre aço e alumínio
O chefe de Estado brasileiro está preocupado com o anúncio dos EUA da imposição de tarifas alfandegárias à importação de aço e alumínio , mas aposta no diálogo para resolver a questão.
Negócios
14 de Março de 2018 às 17:41
O Presidente do Brasil, Michel Temer, disse esta quarta-feira que vai contactar o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, para reverter a decisão de impor sobretaxas sobre o aço e do alumínio.
"Pretendo telefonar ao Presidente [Donald] Trump. Soube que ele apreciaria telefonemas [por parte dos líderes] dos países envolvidos", afirmou na abertura do Fórum Económico Mundial para a América Latina, que decorre em São Paulo.
O chefe de Estado brasileiro fez questão de frisar que está preocupado, mas aposta no diálogo para resolver a questão, dado os Estados Unidos serem o segundo maior parceiro comercial do Brasil, refere o Correio da Manhã.
Michel Temer também afirmou que o Governo brasileiro vai trabalhar em duas frentes para evitar que as exportações do aço e do alumínio sejam taxadas nos Estados Unidos.
A primeira frente será liderada por empresas brasileiras e suas parceiras, que vão apelar ao Governo e ao Congresso norte-americano para reverterem a decisão formalizada por Donald Trump na semana passada.
Caso esta estratégia não alcance o resultado esperado, Michel Temer afirmou que o Brasil irá falar com os restantes países afectados pela medida para entrar com uma queixa colectiva junto da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, que também participou no painel de abertura do Fórum Económico Mundial para a América Latina, explicou que as medidas tomadas contra esta decisão dos Estados Unidos "têm que ser analisadas com muito cuidado".
O chefe da diplomacia brasileira frisou que "as indústrias brasileiras e norte-americanas [do setor] estão coordenadas de modo a mostrar os impactos negativos da medida", acrescentando que contactou o secretário de Estado norte-americano, que tem a pasta do Comércio, "para discutir como [as sobretaxas] impactarão as relações comerciais dos dois países".
Na passada quinta-feira, Donald Trump assinou o decreto de imposição, no prazo de 15 dias, de uma taxa de 25% às importações de aço e de 10% às do alumínio. Na ocasião, anunciou que "por agora" apenas o Canadá e o México ficariam isentos da imposição das taxas.
"Pretendo telefonar ao Presidente [Donald] Trump. Soube que ele apreciaria telefonemas [por parte dos líderes] dos países envolvidos", afirmou na abertura do Fórum Económico Mundial para a América Latina, que decorre em São Paulo.
Michel Temer também afirmou que o Governo brasileiro vai trabalhar em duas frentes para evitar que as exportações do aço e do alumínio sejam taxadas nos Estados Unidos.
A primeira frente será liderada por empresas brasileiras e suas parceiras, que vão apelar ao Governo e ao Congresso norte-americano para reverterem a decisão formalizada por Donald Trump na semana passada.
Caso esta estratégia não alcance o resultado esperado, Michel Temer afirmou que o Brasil irá falar com os restantes países afectados pela medida para entrar com uma queixa colectiva junto da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, que também participou no painel de abertura do Fórum Económico Mundial para a América Latina, explicou que as medidas tomadas contra esta decisão dos Estados Unidos "têm que ser analisadas com muito cuidado".
O chefe da diplomacia brasileira frisou que "as indústrias brasileiras e norte-americanas [do setor] estão coordenadas de modo a mostrar os impactos negativos da medida", acrescentando que contactou o secretário de Estado norte-americano, que tem a pasta do Comércio, "para discutir como [as sobretaxas] impactarão as relações comerciais dos dois países".
Na passada quinta-feira, Donald Trump assinou o decreto de imposição, no prazo de 15 dias, de uma taxa de 25% às importações de aço e de 10% às do alumínio. Na ocasião, anunciou que "por agora" apenas o Canadá e o México ficariam isentos da imposição das taxas.