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Sondagem: Popularidade de Marcelo está em queda acentuada

A popularidade do Presidente da República está em queda há oito meses. Em janeiro esta tendência reforçou-se e Marcelo obteve a sua pior nota de sempre, 15,9. Na intenção de voto legislativo o PS regista uma subida ligeira e o PSD volta a cair.

Ricardo Ruella
11 de Janeiro de 2019 às 07:00
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A popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa está a cair há oito meses consecutivos segundo o barómetro político da Aximage, elaborado para o Negócios e o Correio da Manhã. Numa classificação de um a 20, o chefe de Estado surge em janeiro com a nota de 15,9, a pior de sempre.


Em maio de 2018, mês em que iniciou o ciclo de declínio na avaliação ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa registava uma nota de 18,3.

De então para cá tem estado sempre em queda. Por exemplo, nos meses de outubro e novembro de 2018, obteve uma nota de 17, que baixou para 16,8 em dezembro do ano passado e registou agora a sua descida mais acentuada, por comparação com o mês anterior.


Esta nota ainda não incorpora a avaliação da polémica em que Marcelo Rebelo de Sousa se viu envolvido quando telefonou em direto para apresentadora Cristina Ferreira, quando esta estreou o seu programa na SIC na passada segunda-feira.

No barómetro político de janeiro existem ainda duas outras quedas a registar, a da intenção de voto no PSD, que baixa de 24,7% para 24,1%. E o líder social-democrata, de um a 20, mantém a nota de 6,4, a mais baixa entre os líderes dos principais partidos políticos.

Neste particular, o destaque vai para António Costa, que recupera a posição de líder partidário com melhor avaliação, estatuto que tinha perdido em dezembro para Catarina Martins e Jerónimo de Sousa.

O primeiro-ministro surge agora com uma nota de 10,2, Catarina Martins regista 9,8 e Jerónimo de Sousa 9,6. Assunção Cristas, líder do CDS, é classificada com um 7,7.

Na intenção de voto, o PS continua a liderar destacado, tendo registado mesmo uma subida face a dezembro, passando dos 37% para 37,7%. O CDS e o PCP são os outros partidos que obtêm uma melhoria no período em análise. O primeiro passa dos 8,7% para 9,4% e o segundo dos 6,3% para 7,2%. Em sentido contrário estão o PSD, que baixa de 24,7% para 24,1% e o Bloco de Esquerda, que cai dos 10% para 8,8%.

Quanto à avaliação dos ministros, Mário Centeno, que dirige as Finanças, lidera destacado, sendo indicado como o melhor por 44% dos inquiridos. Muito longe, no segundo lugar, surge o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, com 6,9%.


FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 608 entrevistas efetivas: 283 a homens e 325 a mulheres; 56 no Interior Norte Centro, 84 no Litoral Norte, 104 na Área Metropolitana do Porto, 109 no Litoral Centro, 174 na Área Metropolitana de Lisboa e 81 no Sul e Ilhas; 100 em aldeias, 164 em vilas e 344 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 4 a7 de janeiro de 2019, com uma taxa de resposta de 76,4%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 608 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro"-a95%-de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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