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Sócrates pede nulidade de todas as escutas telefónicas da Operação Marquês
O antigo primeiro-ministro José Sócrates pediu a nulidade de todas as escutas telefónicas da Operação Marquês, avançou a SIC.
José Sócrates pediu a nulidade de todas as escutas telefónicas da Operação Marquês, avançou a SIC.
"A defesa do antigo primeiro-ministro alega que as intercepções telefónicas estão infectadas com vírus e que foram gravadas em ficheiros que não estão protegidos e podem ser manipulados", adianta a estação de Carnaxide.
Segundo a defesa de Sócrates, o facto de as escutas estarem infectadas por vírus maliciosos tornam-nas "inaudíveis e imprestáveis para os efeitos processuais pertinentes".
Por esta razão, os advogados de José Sócrates apresentaram ontem um requerimento de nulidade junto do Tribunal Central de Instrução Criminal, sublinha por seu lado a Rádio Renascença.
"Não permitem a identificação dos intervenientes nas conversas escutadas, nem a data, hora ou local em que terão ocorrido; e estão gravadas em ficheiros áudio .wav, que ‘não são ficheiros protegidos, podendo ser ou estar manipulados’", diz a defesa de Sócrates.
O problema informático de algumas escutas foi reconhecido inicialmente pelo próprio Ministério Público. No entanto, este imputa a responsabilidade a vírus dos aparelhos telefónicos dos escutados, recordou o canal da Impresa.
(notícia actualizada às 18:29)