Notícia
Secretário de Estado da Defesa pede demissão após caso de "assessor fantasma"
Em causa estão um polémico contrato de assessoria de 61 mil euros prestada em cinco dias, assinado com a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, e a contratação de um "assessor fantasma". Primeiro-ministro já apresentou o pedido de exoneração a Belém.
O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, apresentou esta sexta-feira a demissão. O motivo da demissão não é conhecido, mas o governante tem estado debaixo de fogo devido a um polémico contrato de assessoria de 61 mil euros prestada em cinco dias ao Ministério da Defesa.
O primeiro-ministro já apresentou o pedido de exoneração a Belém. "O primeiro-ministro apresentou ao senhor Presidente da República a proposta de exoneração do secretário de Estado da Defesa Nacional, que lhe foi transmitida pela ministra da Defesa Nacional, a pedido do próprio", lê-se numa nota divulgada pelo gabinete de António Costa.
O polémico contrato de assessoria que terá levado à demissão foi assinado com a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), em março de 2019. A falta de esclarecimentos sobre o caso fez com que o Parlamento aprovasse uma audição à ministra da Defesa, Helena Carreiras.
Esta sexta-feira, o Expresso revelou ainda que Marco Capitão Ferreira terá contratou o ex-administrador do Alfeite, José Miguel Fernandes, para realizar um estudo sobre Economia da Defesa na idD Portugal Defence, a holding das indústrias de Defesa. Porém, José Miguel Fernandes nunca apareceu na empresa pública nem terá escrito o estudo pedido.
Antes disso, Marco Capitão Ferreira já tinha sido alvo de polémica por causa do seu envolvimento no caso "Tempestade Perfeita", que diz respeito à prática de crimes de corrupção, branqueamento de capitais e outros, no âmbito das obras do Hospital Militar de Belém, que derrapou de 750 mil euros para um valor quatro vezes superior.
O primeiro-ministro já apresentou o pedido de exoneração a Belém. "O primeiro-ministro apresentou ao senhor Presidente da República a proposta de exoneração do secretário de Estado da Defesa Nacional, que lhe foi transmitida pela ministra da Defesa Nacional, a pedido do próprio", lê-se numa nota divulgada pelo gabinete de António Costa.
Esta sexta-feira, o Expresso revelou ainda que Marco Capitão Ferreira terá contratou o ex-administrador do Alfeite, José Miguel Fernandes, para realizar um estudo sobre Economia da Defesa na idD Portugal Defence, a holding das indústrias de Defesa. Porém, José Miguel Fernandes nunca apareceu na empresa pública nem terá escrito o estudo pedido.
Antes disso, Marco Capitão Ferreira já tinha sido alvo de polémica por causa do seu envolvimento no caso "Tempestade Perfeita", que diz respeito à prática de crimes de corrupção, branqueamento de capitais e outros, no âmbito das obras do Hospital Militar de Belém, que derrapou de 750 mil euros para um valor quatro vezes superior.