Notícia
Secretário de Estado da Defesa demitido foi constituído arguido
Marco Capitão Ferreira foi exonerado esta sexta-feira. Em causa estão um polémico contrato de assessoria de 61 mil euros prestada em cinco dias, assinado com a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, e a contratação de um "assessor fantasma".
07 de Julho de 2023 às 12:39
Marco Capitão Ferreira, o secretário de Estado da Defesa exonerado esta sexta-feira, foi constituído arguido e alvo de buscas no âmbito do processo Tempestade Perfeita, que levou hoje a Polícia Judiciária (PJ) a fazer buscas no Ministério da Defesa.
Fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que o ex-governante, que hoje se demitiu, é mais um arguido no caso Tempestade Perfeita, ligado à Direção-Geral de Recursos da Defesa e que já contava com pelo menos 19 arguidos. Marco Capitão Ferreira é suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio.
A operação da PJ, levada a cabo pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) acompanhada pelo Ministério Público (MP), foi adiantada primeiro pelo próprio Ministério da Defesa Nacional (MDN).
Em comunicado divulgado ao final da manhã, o MDN confirmou a presença das autoridades "nas suas instalações, na Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021", reafirmando "total colaboração com as autoridades em tudo o que lhe for solicitado".
Entretanto, a PJ divulgou também uma nota sobre a segunda operação na investigação do caso "Tempestade Perfeita", lembrando que as primeiras buscas e detenções ocorreram em 6 de dezembro de 2022.
Em causa na operação de hoje esteve a "execução de dois mandados de busca, um de busca domiciliária e o outro de busca não domiciliária, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas", segundo a PJ, referindo também a constituição de um arguido, mas sem nomear Marco Capitão Ferreira.
No passado mês de dezembro, a primeira operação do caso "Tempestade Perfeita" resultou em cinco detenções, entre as quais três altos quadros da Defesa e dois empresários, num total de 19 arguidos, sendo um dos detidos o antigo diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional, Alberto Coelho, que ocupava o cargo quando foram feitas as obras de reconversão do Hospital Militar de Belém, em Lisboa.
Na origem estiveram gastos de cerca de 3,2 milhões de euros na empreitada para reconverter o antigo Hospital Militar de Belém num centro de apoio à covid-19, sendo o orçamento inicial da obra 750 mil euros.
O inquérito deste caso está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
Fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que o ex-governante, que hoje se demitiu, é mais um arguido no caso Tempestade Perfeita, ligado à Direção-Geral de Recursos da Defesa e que já contava com pelo menos 19 arguidos. Marco Capitão Ferreira é suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio.
Em comunicado divulgado ao final da manhã, o MDN confirmou a presença das autoridades "nas suas instalações, na Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021", reafirmando "total colaboração com as autoridades em tudo o que lhe for solicitado".
Entretanto, a PJ divulgou também uma nota sobre a segunda operação na investigação do caso "Tempestade Perfeita", lembrando que as primeiras buscas e detenções ocorreram em 6 de dezembro de 2022.
Em causa na operação de hoje esteve a "execução de dois mandados de busca, um de busca domiciliária e o outro de busca não domiciliária, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas", segundo a PJ, referindo também a constituição de um arguido, mas sem nomear Marco Capitão Ferreira.
No passado mês de dezembro, a primeira operação do caso "Tempestade Perfeita" resultou em cinco detenções, entre as quais três altos quadros da Defesa e dois empresários, num total de 19 arguidos, sendo um dos detidos o antigo diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional, Alberto Coelho, que ocupava o cargo quando foram feitas as obras de reconversão do Hospital Militar de Belém, em Lisboa.
Na origem estiveram gastos de cerca de 3,2 milhões de euros na empreitada para reconverter o antigo Hospital Militar de Belém num centro de apoio à covid-19, sendo o orçamento inicial da obra 750 mil euros.
O inquérito deste caso está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.