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Rússia diz ter "provas" da participação do Reino Unido no ataque químico na Síria
O Ministério russo da Defesa diz que o ataque químico em Douma foi "encenado" pelo Reino Unido.
Negócios
13 de Abril de 2018 às 21:43
A Rússia diz que o Reino Unido participou no ataque químico "encenado" na Síria - e garante ter "provas", refere a Sábado.
O porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov, disse em conferência de imprensa que o Reino Unido esteve envolvido no alegado ataque químico em Douma. "Temos provas de que o Reino Unido esteve directamente envolvido na organização desta provocação", acrescentou, citado pela Reuters.
Além disso, o embaixador russo junto das Nações Unidas, citado pela AFP, disse que o Ocidente só está interessado em "destronar" o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Recorde-se que os Estados Unidos, a França e o Reino Unido têm efectuado consultas sobre o lançamento de um ataque militar contra o regime Sírio, mas o momento e a escala de qualquer acção ainda não são claros.
Mais de 40 pessoas morreram no sábado num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.
Ainda esta quinta-feira, o gabinete de crise britânico deu 'luz verde' à primeira-ministra, Theresa May, para se juntar aos Estados Unidos e à França e planear possíveis operações militares em resposta ao ataque.
A oposição síria e vários países acusam as forças leais ao regime de Bashar al-Assad de serem os autores do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram "nenhum vestígio" de substâncias químicas.
Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que "cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos".
O porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov, disse em conferência de imprensa que o Reino Unido esteve envolvido no alegado ataque químico em Douma. "Temos provas de que o Reino Unido esteve directamente envolvido na organização desta provocação", acrescentou, citado pela Reuters.
#BREAKING Russia says has 'proof' Britain took part in staged Syria chemical attack
— AFP news agency (@AFP) 13 de abril de 2018
Além disso, o embaixador russo junto das Nações Unidas, citado pela AFP, disse que o Ocidente só está interessado em "destronar" o presidente sírio, Bashar al-Assad.
#BREAKING West only interested in overthrowing Syria's Assad, Russia's ambassador to the UN says
— AFP news agency (@AFP) 13 de abril de 2018
Recorde-se que os Estados Unidos, a França e o Reino Unido têm efectuado consultas sobre o lançamento de um ataque militar contra o regime Sírio, mas o momento e a escala de qualquer acção ainda não são claros.
Mais de 40 pessoas morreram no sábado num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.
Ainda esta quinta-feira, o gabinete de crise britânico deu 'luz verde' à primeira-ministra, Theresa May, para se juntar aos Estados Unidos e à França e planear possíveis operações militares em resposta ao ataque.
A oposição síria e vários países acusam as forças leais ao regime de Bashar al-Assad de serem os autores do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram "nenhum vestígio" de substâncias químicas.
Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que "cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos".