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Rui Rio aberto a negociar com Costa, após as eleições antecipadas.

Numa entrevista ao jornal Público, o presidente do PSD fala também de Paulo Rangel, admitindo que não esperava tê-lo como adversário.

#39 - Rui Rio
19 de Novembro de 2021 às 09:25
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Descartando a hipótese de um governo de bloco central, o presidente do PSD admite, contudo, negociar com António Costa após as eleições legislativas antecipadas, marcadas para 30 de janeiro. "Era positivo o PS estar aberto a negociar comigo, mas não no sentido de ir para o Governo", admite Rui Rio em entrevista ao jornal Público.

Em relação ao CDS, o líder do partido mostra-se disposto a negociar uma coligação. "Estou na disponibilidade de internamente debater, avaliar, uma coligação com o CDS oficial. Aparecer nas listas do PSD um ou outro independente até acho positivo, mas nunca por ser um ex-CDS ou um ex-qualquer outra coisa. Isso não é característica para entrar na lista", explica.

Rui Rio garante que não vai desfazer todo o trabalho do PS, caso acabe por formar Governo. Contudo, mostra-se em desacordo com alguns dossiers, como o imposto Mortágua, que assume ser para alterar. Sobretudo, frisa, quer seguir o seu próprio programa.

"Num orçamento feito de raiz, eu tenho um objectivo que é a redução da carga fiscal e seguramente isso estará no programa eleitoral — que vai ser bem feito mas que não vai ser tão debatido como eu gostaria por força de duas coisas: o disparate que o PSD está a viver, por um lado, e, por outro, as eleições terem sido antecipadas. Tenho o programa de 2019 e um conselho estratégico a funcionar."

Em relação a Paulo Rangel, o presidente do PSD assume que não esperava tê-lo como adversário, mas que começou a perceber que essa seria uma realidade. "Quando o vi utilizar a campanha autárquica em benefício próprio e da sua popularidade dentro do partido", conta.
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