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Referencial do complemento solidário para idosos sobe para 630 euros a 1 de janeiro

Aumento do referencial em 30 euros já era conhecido mas portaria que o determina foi publicada hoje. Prestação para idosos mais pobres tem reforço a partir de 1 de janeiro de 2025.

Portugal foge à regra ao indexar diretamente as atualizações de pensões ao crescimento económico, que tem sido mais fraco do que o previsto.
Reuters
03 de Dezembro de 2024 às 09:53
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O referencial do Complemento Solidário para Idosos (CSI) vai subir para 630 euros já no início de 2025, com os idosos que recebem abaixo deste limiar a receberem um montante até este novo valor a partir de janeiro.

A atualização do referencial do CSI em 2025 já era conhecida, mas a portaria que determina o aumento, bem como a sua entrada em vigor, foi publicada nesta terça-feira, 3 de dezembro, em Diário da República

O referencial do CSI vai, assim, ter um aumento de 30 euros a partir de 1 janeiro, passando dos atuais 600 euros mensais para os 630 euros. É um aumento de 4,99%, lê-se na portaria hoje publicada. 

O aumento já estava previsto na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025, aprovada em votação final global na sexta-feira passada.

O CSI é uma prestação diferencial, na qual os beneficiários recebem apenas a diferença entre os seus rendimentos e o valor de referência (ajustado ao número de elementos do agregado familiar). Nesse sentido, o valor médio pago por via deste complemento subiu para 233 euros em média por mês em junho (refletindo os aumentos nos referenciais anteriores).

O valor de referência tinha avançado no início deste ano 12,8%, para 6.608 euros (por 12 meses). Mas o atual Governo, que tem o compromisso de elevar esta prestação de combate à pobreza aos 820 euros em 2028, aprovou um novo aumento intercalar que não é habitual, com efeitos em junhoA subida foi de 9,1%, para 7.208 euros por ano.

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