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Rangel acusa Governo de "cortes brutais" em funções do Estado que "já causaram vítimas"

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel acusou hoje o Governo de "dar com uma mão e tirar com a outra" e de "deteriorar o Estado" com "cortes brutais" que já causaram vítimas "e não foram poucas".

Paulo Duarte
01 de Setembro de 2017 às 11:33
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Numa intervenção na Universidade de Verão do PSD, iniciativa de formação de jovens quadros, Paulo Rangel acusou o primeiro-ministro de "confundir o Estado social com o Estado salarial", aumentando rendimentos mas, para cumprir as metas orçamentais europeias, fazer "cortes brutais" em áreas como a educação, saúde, segurança e protecção civil.

 

"O que lamento é que, para cumprirmos as metas europeias e criar a tal ilusão do Estado salarial, tenhamos criado condições de deterioração, de degradação dos nossos serviços públicos essenciais que já causaram vítimas e não foram poucas, é isto que eu lamento", disse, numa referência implícita às vítimas mortais (pelo menos 64) dos incêndios que começaram em Pedrógão Grande.

 

Para Rangel, aquilo que o Governo "dá com uma mão" - devolução de rendimentos de uma só vez e aumento de pensões - é menos importante do que aquilo "que tira com a outra".

 

"O governo da esquerda radical, que supostamente defende o Estado social e o Estado, tem uma política de rendimentos que pode ser de esquerda, mas tem uma política para o Estado que é ultraliberal: corta na saúde, corta na educação, corta na protecção civil", acusou.

 

"Eu não tenho qualquer dúvida de que o caos que se viveu na época de incêndios tem a ver com os cortes", acrescentou.

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