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PP promete aumento de 1% para os funcionários públicos espanhóis em 2017
Os funcionários públicos espanhóis serão aumentados em 1% e os pensionistas em 0,25%, no próximo ano. Isto se O Executivo liderado por Rajoy conseguir ser investido. Caso contrário, estes aumentos não poderão ser implementados, avisa o Governo espanhol.
O Governo espanhol prevê que no próximo ano os reformados tenham um aumento das suas pensões de 0,25%, o que é o mínimo legal, segundo o Cinco Días.
Os funcionários públicos também poderão contar com um aumento de 1% nos seus salários, revelou esta terça-feira, 26 de Julho, o vice-secretário do Partido Popular, Javier Maroto. O responsável acrescentou que estes aumentos só serão implementados caso o Executivo de Mariano Rajoy seja investido. Se isso não acontecer estes aumentos "não serão levados a cabo", uma vez que não será aprovada a proposta de Orçamento do Estado.
E, num tom crítico, adiantou: "haverá, portanto, uns primeiros cidadãos, que pagarão as consequências" de não haver Governo dentro de umas semanas.
Javier Maroto admite que estes aumentos são "muito moderados e pequenos", mas, se o impasse político persistir em Espanha, não será possível aprovar o Orçamento do Estado para 2017, pelo que os salários dos funcionários públicos e as reformas ficarão congeladas.
Se se confirmarem estes aumentos, o Cinco Días realça que será o quarto ano consecutivo de aumento mínimo das pensões e o segundo de aumento salarial para os funcionários públicos.
Espanha foi a eleições legislativas, pela segunda vez, a 26 de Junho, sendo que o resultado não deu a maioria absoluta a nenhum partido. O PP, de Rajoy, venceu, mas não está a conseguir apoio maioritário no Parlamento.
O rei de Espanha, Felipe VI, iniciou esta terça-feira a quarta ronda de consultas com os partidos em sete meses para tentar formar governo. Os partidos com representação parlamentar serão recebidos no Palácio da Zarzuela entre hoje e quinta-feira, numa ronda que termina com Mariano Rajoy.
De acordo com o Expansión, no fim da ronda de consultas com os partidos, Felipe VI deverá comunicar a Ana Pastor, presidente do Congresso, se propõe algum candidato para a sessão de investidura, que poderá ter lugar a 2 de Agosto, como avançou Rajoy.