Notícia
Quem é Francisco Rodrigues dos Santos, o novo líder do CDS?
A revista Forbes colocou-o, em 2018, numa lista dos 30 jovens com menos de 30 anos mais promissores na política europeia. É conservador, admirador de Churchill e sportinguista.
26 de Janeiro de 2020 às 12:29
Francisco Rodrigues dos Santos, que vai ser hoje eleito líder do CDS, é advogado, era o mais jovem dos candidatos, e fez um percurso ligado à Juventude Popular (JP), de que é presidente desde 2015, e é admirador de Churchill.
Foi notícia em 2018 quando a revista "Forbes" o considerou um dos "30 jovens mais brilhantes, inovadores e influentes da Europa" na categoria Direito e Política e entrou na lista "30 under 30", dos trinta com menos 30 anos, pelo trabalho desenvolvido enquanto líder da JP, ultrapassando os 20.000 filiados.
A moção de estratégia global de Francisco Rodrigues dos Santos ao 28.º Congresso, que termina hoje em Aveiro, obteve a maioria dos votos dos delegados, e será hoje eleito presidente da Comissão Política Nacional.
Quase dois anos passaram e Francisco Rodrigues dos Santos tem hoje 31 anos. Desde então foi candidato a deputado pelo Porto - ficou à porta de São Bento -- e lançou-se numa candidatura à liderança do partido, sendo o último a entrar na corrida, depois de abel Matos Santos, que o apoia, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Carlos Meira.
Francisco Rodrigues dos Santos nasceu em Coimbra em 29 de setembro de 1988 e estudou no Colégio Militar, em Lisboa, antes de se formar em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Filiou-se na JP em 2007 e no partido em 2011, era Paulo Portas presidente dos centristas. E no partido e na "jota" que começa a ser conhecido por "Chicão" e pelas suas posições conservadoras, contra a designação de casamento às uniões de pessoas do mesmo sexo, e contra a despenalização do aborto, um "dossier" que não quis "desenterrar" na campanha interna para a liderança.
Com o PSD e CDS no Governo, em coligação, trabalhou no gabinete de Mota Soares, ministro da Solidariedade e Emprego, e fez um percurso como autarca, primeiro na junta de freguesia de Carnide, em Lisboa, e depois como deputado municipal pelo CDS, para que foi eleito em 2017.
Admirador da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e do antigo presidente norte-americano Ronald Reagan, dois políticos conservadores, no dia em que admitiu candidatar-se, em 17 de outubro de 2019, citou uma frase de outro chefe de Governo do Reino Unido, também ele conservador, Winston Churchill: "O fracasso não é eterno, o sucesso não é definitivo, o que conta é coragem para continuar."
Na história do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos não é o mais jovem a chegar à liderança. Esse recorde, 29 anos, pertence ao ex-presidente Manuel Monteiro, que, numa entrevista ao Público, admitiu que simpatiza com as suas ideias e o apoiaria, se pudesse e já fosse de novo militante.
Aos delegados do 28.º congresso, depois de ter sido criticado por muitos, até pela sua juventude - "não se preocupem que com o tempo passa", ironizou - apresentou-se como alguém em que se pode confiar: "Não adianta diabolizar-me. O partido conhece-me, estive diariamente disponível. Eu amo o meu partido. Eu sou um filho do meu partido."
"Esta é a nova direita para Portugal. Peço aos avós e aos pais que acreditem em mim como acreditam nos seus netos e filhos. Aos jovens, aos da geração acima e abaixo, acreditem no CDS em Portugal, porque Portugal precisa de nós", pediu ainda.
Há ainda outro traço na sua vida: gosta de futebol e é sportinguista. A ponto de ter sido, até dezembro, aluyra em que se lançou na candidatura, vogal da direção do clube, sob a presidência de Frederico Varandas.
Foi notícia em 2018 quando a revista "Forbes" o considerou um dos "30 jovens mais brilhantes, inovadores e influentes da Europa" na categoria Direito e Política e entrou na lista "30 under 30", dos trinta com menos 30 anos, pelo trabalho desenvolvido enquanto líder da JP, ultrapassando os 20.000 filiados.
Quase dois anos passaram e Francisco Rodrigues dos Santos tem hoje 31 anos. Desde então foi candidato a deputado pelo Porto - ficou à porta de São Bento -- e lançou-se numa candidatura à liderança do partido, sendo o último a entrar na corrida, depois de abel Matos Santos, que o apoia, João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Carlos Meira.
Francisco Rodrigues dos Santos nasceu em Coimbra em 29 de setembro de 1988 e estudou no Colégio Militar, em Lisboa, antes de se formar em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Filiou-se na JP em 2007 e no partido em 2011, era Paulo Portas presidente dos centristas. E no partido e na "jota" que começa a ser conhecido por "Chicão" e pelas suas posições conservadoras, contra a designação de casamento às uniões de pessoas do mesmo sexo, e contra a despenalização do aborto, um "dossier" que não quis "desenterrar" na campanha interna para a liderança.
Com o PSD e CDS no Governo, em coligação, trabalhou no gabinete de Mota Soares, ministro da Solidariedade e Emprego, e fez um percurso como autarca, primeiro na junta de freguesia de Carnide, em Lisboa, e depois como deputado municipal pelo CDS, para que foi eleito em 2017.
Admirador da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e do antigo presidente norte-americano Ronald Reagan, dois políticos conservadores, no dia em que admitiu candidatar-se, em 17 de outubro de 2019, citou uma frase de outro chefe de Governo do Reino Unido, também ele conservador, Winston Churchill: "O fracasso não é eterno, o sucesso não é definitivo, o que conta é coragem para continuar."
Na história do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos não é o mais jovem a chegar à liderança. Esse recorde, 29 anos, pertence ao ex-presidente Manuel Monteiro, que, numa entrevista ao Público, admitiu que simpatiza com as suas ideias e o apoiaria, se pudesse e já fosse de novo militante.
Aos delegados do 28.º congresso, depois de ter sido criticado por muitos, até pela sua juventude - "não se preocupem que com o tempo passa", ironizou - apresentou-se como alguém em que se pode confiar: "Não adianta diabolizar-me. O partido conhece-me, estive diariamente disponível. Eu amo o meu partido. Eu sou um filho do meu partido."
"Esta é a nova direita para Portugal. Peço aos avós e aos pais que acreditem em mim como acreditam nos seus netos e filhos. Aos jovens, aos da geração acima e abaixo, acreditem no CDS em Portugal, porque Portugal precisa de nós", pediu ainda.
Há ainda outro traço na sua vida: gosta de futebol e é sportinguista. A ponto de ter sido, até dezembro, aluyra em que se lançou na candidatura, vogal da direção do clube, sob a presidência de Frederico Varandas.