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CDS: "Chicão" promete combater "esquerdas e socialismo"

Para o novo líder, o CDS é "inegável na nossa democracia, estamos cá para combater as esquerdas e o socialismo vigente em Portugal".

26 de Janeiro de 2020 às 16:21
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Francisco Rodrigues dos Santos, conhecido por "Chicão", está a fechar o congresso do CDS. O novo líder centrista considerou que o congresso mostrou que a militância do CDS está "mobilizada, viva, com confiança no futuro, com esperança no papel do partido, que disse presente e que aqui está para fazer face aos desafios". 

Para o novo líder, o CDS é "inegável na nossa democracia, estamos cá para combater as esquerdas e o socialismo vigente em Portugal".

O novo líder frisou o municipalismo do CDS e afirmou: "Os sindicatos estão para os partidos de esquerda como as autarquias para os partidos democratas-cristãos. O CDS cá estará para reforçar a sua malha" no poder local, "para formular listas competitivas para tornar CDS que em vez de contar vereadores, conta muitos presidentes de câmara de norte a sul e ilhas". 

Rodrigues dos Santos abriu ainda caminho à reconciliação com Manuel Monteiro: "Não tenho arrependimentos permanentes com a História. É o momento do CDS se reconciliar com todo o seu passado, desde Freitas do Amaral, Lucas Pires, Paulo Portas, Manuel Monteiro, Ribeiro e Castro, Assunção Cristas." 

Adiantou ainda: "Quero agregar e não quero divisão."

Na primeira parte do seu discurso, Rodrigues dos Santos elogiou Filipe Lobo d'Ávila, que foi candidato e aceitou ser vice-presidente da sua direção, pela sua "abnegação, talento, capacidade, humanidade, por reconhecr que o CDS é muito maior que aquelas pequenas diferenças" que os congressos evidenciam.

João Almeida, que saiu derrotado do congresso, os delegados aplaudiram de pé, depois de o líder sublinhar um elogio. "[É] um dirigente que todos admiramos, homem estimável, que continuará a ser muito útil ao nosso partido na sede parlamentar, a apresentar ideias, propostas e deixar CDS orgulhoso", afirmou ainda. Mais à frente no discurso, Francisco Rodrigues dos Santos voltou a elogiar o deputado: "É verdade que eu não estarei sentado no parlamento, mas estará sentado um fantástico grupo de deputados da mesma craveira e capacidade do João Almeida", disse.

Um terceiro elogio foi para António Carlos Monteiro, apoiante de João Almeida, que aceitou ser vice-presidente, destacando a sua "experiência, cultura, mundividência, determinantes no processo de reorganização". 

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