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PSD só avalia eventuais chumbos do Tribunal Constitucional em 2014

Miguel Frasquilho diz que é preciso esperar para avaliar as decisões que podem sair do Palácio Ratton em relação ao Orçamento do Estado para o próximo ano. Entretanto, o PSD sublinha que a derrapagem de 800 milhões para este ano já era esperada e que já há medidas no terreno para a compensar.

Bruno Simão/Negócios
05 de Novembro de 2013 às 12:36
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O deputado social-democrata Miguel Frasquilho acredita que só no próximo ano é que faz sentido discutir um eventual chumbo do Tribunal Constitucional a medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2014.


“Quaisquer decisões que venham a ser tomadas pelo Tribunal Constitucional sê-lo-ão apenas em 2014. Nessa altura, teremos tempo de avaliar a situação. Não vale a pena estar, agora, a criar cenários fantasiosos”, afirmou Frasquilho respondendo a perguntas dos jornalistas, transmitidas pela RTP Informação, sobre o facto de a Comissão Europeia considerar que o maior risco à situação orçamental do País é o Tribunal Constitucional.

“São riscos que são de todos conhecidos. Temos de aguardar”, alertou Miguel Frasquilho na sua declaração, no dia em que a Comissão Europeia apresentou as suas previsões de Outono e em que manteve as estimativas avançadas no final da oitava e nona avaliações da troika ao programa de ajustamento: um crescimento de 0,8% da economia nacional em 2014 e um défice orçamental de 4% do produto interno bruto (PIB) no próximo ano.

 

Questionado sobre se a obrigação de Portugal encontrar medidas alternativas a eventuais chumbos do Constitucional, expressa pela Comissão Europeia, não constitui uma pressão, o deputado laranja não quis fazer comentários. “É uma análise que se limita a ser feita pela Comissão”.

 

Miguel Frasquilho falou ainda do buraco orçamental de 800 milhões de euros deste ano, para o cumprimento do défice orçamental de 5,5% do produto interno bruto, dizendo que este não “constitui qualquer novidade”. Há uma derrapagem de 800 milhões de euros.

 

“O buraco não é uma novidade e não implica austeridade adicional”, disse o deputado partido da maioria governamental, acrescentando que esta derrapagem será resolvida com medidas “que já estão no terreno” como o corte no investimento público, poupanças nos ministérios e a amnistia fiscal entretanto anunciada.

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