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PSD não vai criar "obstáculos" a exoneração pós-Orçamento se houver "vantagens"

Montenegro diz que o PSD defende o caminho "que causa menos impacto na vida das pessoas" e pede mais esclarecimentos ao Governo.

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08 de Novembro de 2023 às 19:33
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Luís Montenegro diz que "é importante que o Governo" esclareça as "vantagens e desvantagens" de o país ter um Orçamento do Estado aprovado e em vigor no dia 1 de janeiro. "Aquilo que nos preocupa é que a decisão seja a que causa menos impacto na vida das pessoas", acrescentou após a audição em Belém com o Presidente da República.

"Se estiver em causa a execução de investimentos públicos que têm financiamento no PRR e prazo para ser concluídos, se estiver em causa a atualização salarial na administração pública, o pagamento com as atualizações das pensões, a redução de alguma carga fiscal" o PSD, diz Montenegro, "não criará nenhum obstáculo" a uma eventual escolha de Marcelo no sentido de esperar pela aprovação do OE.

O líder do PSD insiste na necessidade de serem marcadas eleições após a demissão de António Costa, mas ressalva que o principal propósito da sua posição não é o da "confrontação". Pelo menos, para lá da natural "confrontação política e partidária" das campanhas eleitorais.

"O nosso propósito é precisamente o contrário, é unir o país, é preciso unir o país para resolver problemas tão prementes para a vida quotidiana dos portugueses", acrescentou.

Tal como fizera ontem, Montenegro defendeu que a ida antecipada às urnas é o único caminho pela necessidade de iniciar "um ciclo novo" que corte "o mal pela raiz".

"É preciso cortar o mal pela raiz, é preciso iniciar um ciclo novo, é preciso ouvir o povo português e dar a um futuro governo a autoridade política, que só o voto é capaz de conferir, para precisamente poder intervir de forma estrutural, estratégica, nos grandes desígnios que Portugal tem para os próximos anos. ", afirmou.

Data das eleições deve respeitar reestruturação socialista

Montenegro, questionado sobre as suas preferências para a data de novas eleições, defendeu que "tudo aquilo que possa ser acelerado, deve ser acelerado", mas ressalvou a importância de manter o "respeito democrático" pela situação política do PS.

"Não podemos deixar de registar também o nosso respeito democrático por aquilo que acontece noutros partidos políticos, em particular no Partido Socialista, evidentemente que estará prestes a iniciar-se um processo de substituição da sua liderança e, de acordo com isso, o calendário eleitoral terá de oferecer essa oportunidade ao Partido Socialista", frisou.

O líder do PSD não adianta qualquer data específica e diz que "aquilo que importa é que a nossa posição é que as eleições se realizem o quanto antes".
 
(atualizado às 19:47)
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