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Sondagem: PSD é o único partido a perder intenções de voto no último mês

Se as legislativas tivessem ocorrido nas últimas semanas, o CDS seria a força política que mais subiria. Mas também os partidos que suportam o Governo PS – CDU e BE – ganhariam votos em relação a Abril. O PS reforça, enquanto o PSD cai pelo quarto mês.

14 de Maio de 2017 às 20:00
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O PSD é o único dos partidos com representação parlamentar a perder intenções de voto em Maio, face ao mês anterior, de acordo com o Barómetro Político da Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã. Se as eleições fossem no último mês, o partido recolheria 24,5% dos votos, no terceiro mês consecutivo de quedas e valor que é um novo mínimo em pelo menos um ano para o partido liderado por Pedro Passos Coelho.

O líder social-democrata viu também o seu índice de confiança voltar a cair no último mês, igualmente para um mínimo pelo menos desde Maio de 2016, em 23,3%, contra os 66,2% de António Costa, reduzindo a distância em relação ao mês passado. O primeiro-ministro perde popularidade (menos 0,7 pontos percentuais face a Abril) e o número dos que dizem não confiar em nenhum dos dois aumenta para 8,4%.

No "ranking" dos líderes partidários, Passos Coelho continua a ser o menos popular, tendo recuperado ligeiramente em relação a Abril, com uma nota de 5,1. Aliás, todos os líderes avaliados viram subir a sua classificação, com Jerónimo de Sousa a evidenciar-se – mais 0,8 pontos percentuais face a Abril, que o colocam a 0,3 pontos de Catarina Martins. Desde Janeiro deste ano que o líder comunista fica sempre abaixo da bloquista na avaliação dos inquiridos.

Já António Costa continua a ser o mais popular – recebendo 15,1 pontos, o valor mais elevado pelo menos num ano. Também Assunção Cristas, a líder centrista – simultaneamente candidata à câmara da capital – sobe na consideração dos inquiridos, recuperando de um mínimo de pelo menos um ano e para 8,5 pontos.

Ficha técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas:270 a homens e 333 a mulheres; 55 no Interior Norte Centro, 91 no Litoral Norte, 112 na Área Metropolitana do Porto,105 no Litoral Centro, 159 na Área Metropolitana de Lisboa e 81 no Sul; 95 em aldeias, 167 em vilas e 341 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 5 a 8 de Maio de 2016, com uma taxa de resposta de 79,8%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" – a 95 % -de 4,00 %).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda .,sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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