Notícia
PS em "convergência plena" com Marcelo diz ter todas as condições para assegurar estabilidade
O dirigente socialista sublinhou que "existe uma convergência plena entre a mensagem do senhor Presidente da República e aquela que é a perspetiva ou a leitura do PS".
01 de Janeiro de 2023 às 21:53
O secretário-geral adjunto socialista, João Torres, sublinhou este domingo "uma convergência plena" com a mensagem de Ano Novo do Presidente da República, garantindo que o PS tem todas as condições "para continuar a assegurar a estabilidade política" em Portugal.
"O PS tem todas as condições para continuar a assegurar a estabilidade política do país", disse João Torres na sede do PS, em Lisboa, em reação à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, na qual Marcelo Rebelo de Sousa avisou que só o Governo e a sua maioria "podem enfraquecer ou esvaziar" a estabilidade política existente em Portugal.
O dirigente socialista sublinhou que "existe uma convergência plena entre a mensagem do senhor Presidente da República e aquela que é a perspetiva ou a leitura do PS".
Para João Torres, a mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa aos portugueses foi "profundamente realista", desde logo na leitura do contexto europeu e internacional.
"Mas, também realista no reconhecimento dos indicadores desde logo económicos ou mesmo sociais em que Portugal tem estado manifestamente melhor do que outros estados membros da União Europeia", acrescentou.
O dirigente do PS garantiu ainda que o partido "honrará essa escolha por parte dos portugueses e o compromisso da estabilidade que firmou com eles na sequência" das eleições legislativas antecipadas que venceu com maioria absoluta em 2022.
"Partilhamos mesmo com o senhor Presidente da República aquela que é a sua ambição para o ano de 2023", disse ainda, referindo-se à proteção dos rendimentos e ao combate à pobreza e à exclusão social e também em relação à execução dos fundos europeus.
Sobre "o tema da estabilidade da política", o socialista referiu que "existe uma consonância entre a mensagem do senhor Presidente da República e aquela que é a perspetiva do PS".
"O PS esteve sempre ao lado da estabilidade política ao longo dos últimos anos. Mesmo aquando da convocação por parte do senhor Presidente da República de novas eleições legislativas, não foi pelo PS que não foi possível chegar a um entendimento com os demais partidos que à época suportavam o Governo na Assembleia da República", disse.
Perante a insistência dos jornalistas quanto aos avisos ao Governo socialista sobre a estabilidade política, João Torres respondeu que "o PS mesmo quando não dispunha de uma maioria na Assembleia da República esteve sempre do lado da estabilidade".
"Mesmo quando em 2021 não foi possível aprovar um orçamento, isso não se deveu à falta de vontade do PS para dialogar e para convergir com outros partidos", enfatizou.
Para o ano que hoje começa, João Torres deixou uma garantia: "em 2023 o PS continuará lado a lado com os portugueses".
"Estivemos sempre ao lado dos portugueses nos bons momentos e nos momentos menos bons. Assim foi com a pandemia [de covid-19], assim é também neste novo contexto", prometeu.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou hoje que só o Governo e a sua maioria "podem enfraquecer ou esvaziar" a estabilidade política existente em Portugal, considerando que a maioria absoluta dá ao executivo "responsabilidade absoluta".
Na mensagem, o chefe de Estado alertou também que Portugal entra em 2023 obrigado "a evitar que seja pior do que 2022", que "não foi o ano da viragem esperada".
"O PS tem todas as condições para continuar a assegurar a estabilidade política do país", disse João Torres na sede do PS, em Lisboa, em reação à mensagem de Ano Novo do Presidente da República, na qual Marcelo Rebelo de Sousa avisou que só o Governo e a sua maioria "podem enfraquecer ou esvaziar" a estabilidade política existente em Portugal.
Para João Torres, a mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa aos portugueses foi "profundamente realista", desde logo na leitura do contexto europeu e internacional.
"Mas, também realista no reconhecimento dos indicadores desde logo económicos ou mesmo sociais em que Portugal tem estado manifestamente melhor do que outros estados membros da União Europeia", acrescentou.
O dirigente do PS garantiu ainda que o partido "honrará essa escolha por parte dos portugueses e o compromisso da estabilidade que firmou com eles na sequência" das eleições legislativas antecipadas que venceu com maioria absoluta em 2022.
"Partilhamos mesmo com o senhor Presidente da República aquela que é a sua ambição para o ano de 2023", disse ainda, referindo-se à proteção dos rendimentos e ao combate à pobreza e à exclusão social e também em relação à execução dos fundos europeus.
Sobre "o tema da estabilidade da política", o socialista referiu que "existe uma consonância entre a mensagem do senhor Presidente da República e aquela que é a perspetiva do PS".
"O PS esteve sempre ao lado da estabilidade política ao longo dos últimos anos. Mesmo aquando da convocação por parte do senhor Presidente da República de novas eleições legislativas, não foi pelo PS que não foi possível chegar a um entendimento com os demais partidos que à época suportavam o Governo na Assembleia da República", disse.
Perante a insistência dos jornalistas quanto aos avisos ao Governo socialista sobre a estabilidade política, João Torres respondeu que "o PS mesmo quando não dispunha de uma maioria na Assembleia da República esteve sempre do lado da estabilidade".
"Mesmo quando em 2021 não foi possível aprovar um orçamento, isso não se deveu à falta de vontade do PS para dialogar e para convergir com outros partidos", enfatizou.
Para o ano que hoje começa, João Torres deixou uma garantia: "em 2023 o PS continuará lado a lado com os portugueses".
"Estivemos sempre ao lado dos portugueses nos bons momentos e nos momentos menos bons. Assim foi com a pandemia [de covid-19], assim é também neste novo contexto", prometeu.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou hoje que só o Governo e a sua maioria "podem enfraquecer ou esvaziar" a estabilidade política existente em Portugal, considerando que a maioria absoluta dá ao executivo "responsabilidade absoluta".
Na mensagem, o chefe de Estado alertou também que Portugal entra em 2023 obrigado "a evitar que seja pior do que 2022", que "não foi o ano da viragem esperada".