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PS admite "inovar" no futuro e escolher primeiro-ministro que não seja líder do partido

O secretário-geral adjunto do partido, João Torres, diz que ainda é "cedo" para falar sobre a sucessão de António Costa, em 2025, mas lembra que o PS tem "inovado" nas soluções internas.

Miguel A. Lopes / Lusa
Negócios jng@negocios.pt 05 de Janeiro de 2023 às 09:43
O secretário-geral adjunto do PS, João Torres, garante que as disputas internas no PS "não colocam em causa a coesão" em torno do Governo, no contexto da saída de Pedro Nuno Santos do secretariado nacional do partido, avança o Público esta quinta-feira.

"O PS está coeso, está unido em torno da figura do secretário-geral", disse, numa entrevista ao Público e à Renascença. O secretário-geral adjunto do partido, diz que ainda é "cedo" para falar sobre a sucessão de António Costa, em 2025, mas lembra que o PS tem "inovado" nas soluções internas.

"Já houve vários momentos em que o PS, por motivos vários, inovou. Por exemplo, quando decidiu, na altura com o secretário-geral António José Seguro, convocar eleições primárias para a escolha do candidato a primeiro-ministro. Veremos no futuro".

Numa resposta direta a preocupações expressas pelo Presidente da República, o responsável socialista disse que a mensagem que Marcelo rebelo de Sousa dirigiu ao país no Ano Novo "foi absolutamente clara e é merecedora de convergência plena por parte do PS. O PS esteve sempre do lado da estabilidade política no nosso país, mesmo quando não dispunha de uma maioria absoluta". 

Sobre o caso TAP diz que está encerrado, mas defende que haja no futuro novos mecanismos de escrutínio das pessoas que vão para o Governo, à semelhança do que se passa noutros países. "O caso está essencialmente ultrapassado. As tentativas de colocar Fernando Medina como o responsável pela indemnização são manifestamente inaceitáveis", disse, acrescentanto: "Se me pergunta sobre a indemnização que Alexandra Reis recebeu da TAP, não deixo de rotular essa indemnização como sendo chocante".
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