Notícia
PS acusa PSD de desrespeitar concertação social
O PSD anunciou esta quinta-feira que votará contra a descida da TSU para os patrões se a medida for discutida no Parlamento. Partidos à esquerda do PS mantêm intenção de levar medida à Assembleia.
"Nós respeitamos a concertação social". É assim que Carlos César, o líder parlamentar socialista, reage ao anúncio feito esta quinta-feira pelo PSD de que votará contra a redução da Taxa Social Única (TSU) para os patrões caso a medida seja apreciada no Parlamento. Esta decisão de Passos Coelho deixa o PS isolado e impedido de fazer cumprir o acordo alcançado em Dezembro na concertação social sobre o salário mínimo.
Na declaração feita por Carlos César ao Negócios o presidente socialista afirma que o PS respeita das decisões da concertação social, querendo com esta frase destacar que, pelo contrário, o PSD não.
O PSD anunciou esta quinta-feira que, se os partidos à esquerda do Governo levarem a redução da TSU ao Parlamento, o PSD votará contra. A decisão está a ser mal recebida pelos patrões.
No final de Dezembro, o Governo conseguiu um acordo da concertação social para aumentar o salário mínimo nacional (SMN) e em contrapartida reduzir a TSU paga pelas empresas.
A 1 de Janeiro deste ano, o salário mínimo subiu de 530 para 557 euros. O Executivo conseguiu o acordo dos patrões para este aumento com uma descida de 1,25 pontos percentuais na TSU suportada pelas entidades empregadoras.
O Negócios sabe que a decisão do PSD não fez os parceiros do Governo à esquerda do PS mudar de ideias. Bloco e Verdes mantêm a intenção de levar ou apoiar uma revogação da medida no âmbito de uma apreciação parlamentar.
Porém, esse debate só pode acontecer depois de haver lei. Para já o Governo ainda não apresentou o diploma que cumpre a promessa de redução da TSU para as empresas.
Na declaração feita por Carlos César ao Negócios o presidente socialista afirma que o PS respeita das decisões da concertação social, querendo com esta frase destacar que, pelo contrário, o PSD não.
No final de Dezembro, o Governo conseguiu um acordo da concertação social para aumentar o salário mínimo nacional (SMN) e em contrapartida reduzir a TSU paga pelas empresas.
A 1 de Janeiro deste ano, o salário mínimo subiu de 530 para 557 euros. O Executivo conseguiu o acordo dos patrões para este aumento com uma descida de 1,25 pontos percentuais na TSU suportada pelas entidades empregadoras.
O Negócios sabe que a decisão do PSD não fez os parceiros do Governo à esquerda do PS mudar de ideias. Bloco e Verdes mantêm a intenção de levar ou apoiar uma revogação da medida no âmbito de uma apreciação parlamentar.
Porém, esse debate só pode acontecer depois de haver lei. Para já o Governo ainda não apresentou o diploma que cumpre a promessa de redução da TSU para as empresas.