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PRR: Líder do CDS-PP diz que plano vai ser "um tiro de bazuca no pé dos portugueses"
"Este PRR será um tiro de bazuca no pé dos portugueses, dos empresários e das famílias. Este é um plano que está centrado em atirar dinheiro para cima do Estado, para fomentar as clientelas do Partido Socialista, e vira as costas aos nossos empresários e às famílias", disse Francisco Rodrigues dos Santos.
22 de Junho de 2021 às 22:36
O líder do CDS-PP afirmou hoje que o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) vai ser "um tiro de bazuca no pé dos portugueses" porque o Governo está a atirar dinheiro para cima do Estado e das clientelas socialistas.
"Este PRR será um tiro de bazuca no pé dos portugueses, dos empresários e das famílias. Este é um plano que está centrado em atirar dinheiro para cima do Estado, para fomentar as clientelas do Partido Socialista, e vira as costas aos nossos empresários e às famílias", disse Francisco Rodrigues dos Santos.
"É uma oportunidade perdida para relançarmos a nossa economia e para que não digamos deste PRR aquilo que dissemos dos fundos comunitários, sobretudo no tempo de José Sócrates, em que houve desvio de dinheiro para onde não devia, houve um claro agradar das clientelas, houve desvios e suspeitas de fraude, investiu-se no betão em vez de se investir nas empresas. E Portugal, em vez de avançar, recuou", acrescentou.
O presidente do CDS-PP, que falava na Amora, na apresentação do cabeça-de-lista à Câmara do Seixal pela coligação `Seixal às Direitas´, que tem o apoio do CDS-PP, PDR, Aliança e MPT, sublinhou também as diferenças do modelo português, face à estratégia do governo da Grécia na aplicação dos apoios comunitários.
"Basta olhar para o plano grego, que segue um modelo completamente oposto ao português, porque investe nos ventiladores da economia: os empresários que criam riqueza e postos de trabalho. A Grécia vai criar quatro vezes mais emprego do que em Portugal. E cada emprego na Grécia vai custar menos de metade do que custa o emprego em Portugal", disse.
Referindo-se às próximas eleições autárquicas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu que podem contribuir "para o país se libertar das amarras do socialismo e dos seus arranjos de conveniência com a extrema esquerda".
Para o líder do CDS-PP as candidaturas de frentes de direita, como a do Seixal, são importantes para derrubar a hegemonia que a esquerda tem no poder local, abrindo caminho a "um governo que esteja à altura da recuperação económica do país", em vez de estar preocupado em "distribuir tachos e tachinhos para os `boys´ e para os amigos do Partido Socialista e dos seus companheiros de `route´ do PCP e do Bloco de Esquerda a nível nacional".
"Está na altura de perguntar a António Costa porque é que neste PRR que apresenta ao país, 62 por cento dos fundos são para investir no setor público, quando na Grécia apenas 33 por cento é que são para investir na máquina do Estado; quando a Grécia consegue capitalizar mais quatro vezes empregos do que Portugal e cada emprego custa menos de metade do que aquilo que vai custar aos portugueses. É por isso que exigimos estas explicações ao primeiro-ministro", justificou.
Na intervenção que proferiu na zona ribeirinha da Amora, concelho do Seixal, no distrito de Setúbal, o líder do CDS-PP lembrou ainda que, "nos últimos seis anos, até dezembro de 2020, Portugal recebeu 26 mil milhões de euros de fundos estruturais comunitários, mas 99 por cento dos nossos empresários não viram um cêntimo desses fundos que recebemos de Bruxelas".
"Portugal decidiu investir 84 por cento desses fundos estruturais no aparelho público no setor público. E o que vimos foi tão só o seguinte: não tirámos Portugal da estagnação económica e do subdesenvolvimento em que se encontra", disse, contrapondo o exemplo irlandês.
"A Irlanda gastou trinta vezes menos fundos comunitários no setor público e o seu PIB cresceu 3,4 enquanto o PIB português desceu 7,6 por cento", concluiu Francisco Rodrigues dos Santos.
"Este PRR será um tiro de bazuca no pé dos portugueses, dos empresários e das famílias. Este é um plano que está centrado em atirar dinheiro para cima do Estado, para fomentar as clientelas do Partido Socialista, e vira as costas aos nossos empresários e às famílias", disse Francisco Rodrigues dos Santos.
O presidente do CDS-PP, que falava na Amora, na apresentação do cabeça-de-lista à Câmara do Seixal pela coligação `Seixal às Direitas´, que tem o apoio do CDS-PP, PDR, Aliança e MPT, sublinhou também as diferenças do modelo português, face à estratégia do governo da Grécia na aplicação dos apoios comunitários.
"Basta olhar para o plano grego, que segue um modelo completamente oposto ao português, porque investe nos ventiladores da economia: os empresários que criam riqueza e postos de trabalho. A Grécia vai criar quatro vezes mais emprego do que em Portugal. E cada emprego na Grécia vai custar menos de metade do que custa o emprego em Portugal", disse.
Referindo-se às próximas eleições autárquicas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu que podem contribuir "para o país se libertar das amarras do socialismo e dos seus arranjos de conveniência com a extrema esquerda".
Para o líder do CDS-PP as candidaturas de frentes de direita, como a do Seixal, são importantes para derrubar a hegemonia que a esquerda tem no poder local, abrindo caminho a "um governo que esteja à altura da recuperação económica do país", em vez de estar preocupado em "distribuir tachos e tachinhos para os `boys´ e para os amigos do Partido Socialista e dos seus companheiros de `route´ do PCP e do Bloco de Esquerda a nível nacional".
"Está na altura de perguntar a António Costa porque é que neste PRR que apresenta ao país, 62 por cento dos fundos são para investir no setor público, quando na Grécia apenas 33 por cento é que são para investir na máquina do Estado; quando a Grécia consegue capitalizar mais quatro vezes empregos do que Portugal e cada emprego custa menos de metade do que aquilo que vai custar aos portugueses. É por isso que exigimos estas explicações ao primeiro-ministro", justificou.
Na intervenção que proferiu na zona ribeirinha da Amora, concelho do Seixal, no distrito de Setúbal, o líder do CDS-PP lembrou ainda que, "nos últimos seis anos, até dezembro de 2020, Portugal recebeu 26 mil milhões de euros de fundos estruturais comunitários, mas 99 por cento dos nossos empresários não viram um cêntimo desses fundos que recebemos de Bruxelas".
"Portugal decidiu investir 84 por cento desses fundos estruturais no aparelho público no setor público. E o que vimos foi tão só o seguinte: não tirámos Portugal da estagnação económica e do subdesenvolvimento em que se encontra", disse, contrapondo o exemplo irlandês.
"A Irlanda gastou trinta vezes menos fundos comunitários no setor público e o seu PIB cresceu 3,4 enquanto o PIB português desceu 7,6 por cento", concluiu Francisco Rodrigues dos Santos.