Notícia
PR considera que haver "ideias boas" em congressos partidários "é bom" para o país
"Eu não me pronuncio sobre discursos que não ouvi do secretário-geral do Partido Socialista, e não quero formular juízos, mas tudo o que for bom para Portugal e para os portugueses, os que estão cá dentro e os que estão lá fora, é bom para todos".
27 de Maio de 2018 às 18:51
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este domingo que "ideias boas" nos congressos partidários são resultado bom para o país, numa deslocação à Feira do Livro de Lisboa, onde se escusou a escolher obras para dirigentes políticos.
"Eu não me pronuncio sobre discursos que não ouvi do secretário-geral do Partido Socialista, e não quero formular juízos, mas tudo o que for bom para Portugal e para os portugueses, os que estão cá dentro e os que estão lá fora, é bom para todos e, portanto, aí está uma questão que o Presidente quer que haja - da parte dos vários partidos - sempre resultados bons dos seus congressos e ideias boas, porque isso é bom para o país".
O chefe de Estado respondia assim à questão sobre o anúncio feito por António Costa de que o Orçamento do Estado para 2019 vai ter como prioridade o apoio ao regresso dos portugueses que emigraram no período de crise económico-financeira entre 2010 e 2015.
Referindo que, com o seu programa próprio, "não deu para acompanhar tudo" do congresso deste fim de semana do PS, Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser "bom, quando há congressos e eleições partidárias, que os partidos consideram que correram bem, isto para todos os partidos".
O chefe de Estado seguirá a "praxe" e dará os parabéns ao "secretário-geral confirmado e, através dele, aos dirigentes do partido", recordando que segunda-feira irá receber uma delegação do partido para "apresentar cumprimentos, e dizer qual foi o resultado do congresso", como já aconteceu este ano com o PSD e CDS-PP.
O anúncio sobre uma das prioridades no próximo Orçamento do Estado foi feito por António Costa no discurso de encerramento do 22.º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria.
"Entre 2010 e 2015 tivemos um afluxo emigratório como não tínhamos desde a década de 60, e temos de criar condições únicas e extraordinárias para que os que partiram e pretendam voltar a Portugal tenham condições para regressar ao país. Quero aqui dizer claramente: Para o PS, uma das principais prioridades do Orçamento do Estado para 2019 vai ser adoptar um programa que fomente o regresso dos jovens que partiram, sem vontade de partir e que têm de dispor da liberdade de poderem voltar a viver entre nós", declarou, recebendo uma prolongada ovação dos delegados socialistas.
O secretário-geral do PS acentuou que essa será uma das principais prioridades do seu executivo no que respeita ao próximo Orçamento do Estado.
Questionado sobre sugestões literárias para os líderes políticos, Marcelo Rebelo de Sousa começou por responder que precisava de percorrer a totalidade da feira, assumindo ser "difícil e dar muito trabalho".
"O Presidente tem de criar um bom ambiente e uma boa harmonia. Qualquer escolha que seja tida como ofensiva ou melindrável, as pessoas são muito melindráveis mesmo na política, é contraproducente. Eu quero que se dêem bem uns com os outros e trabalhem todos pelo país", explicou Rebelo de Sousa, preferindo, assim, não fazer nenhuma escolha de títulos.
Porém, depois de assumir a sua preferência por biografias, ensaios e alguns romances históricos e também ficção, deixou a hipótese de dar poesia.
"Não sei se os políticos lêem muita poesia, apesar de o ministro da Cultura ser um poeta e um ótimo poeta", concluiu.
"Eu não me pronuncio sobre discursos que não ouvi do secretário-geral do Partido Socialista, e não quero formular juízos, mas tudo o que for bom para Portugal e para os portugueses, os que estão cá dentro e os que estão lá fora, é bom para todos e, portanto, aí está uma questão que o Presidente quer que haja - da parte dos vários partidos - sempre resultados bons dos seus congressos e ideias boas, porque isso é bom para o país".
Referindo que, com o seu programa próprio, "não deu para acompanhar tudo" do congresso deste fim de semana do PS, Marcelo Rebelo de Sousa referiu ser "bom, quando há congressos e eleições partidárias, que os partidos consideram que correram bem, isto para todos os partidos".
O chefe de Estado seguirá a "praxe" e dará os parabéns ao "secretário-geral confirmado e, através dele, aos dirigentes do partido", recordando que segunda-feira irá receber uma delegação do partido para "apresentar cumprimentos, e dizer qual foi o resultado do congresso", como já aconteceu este ano com o PSD e CDS-PP.
O anúncio sobre uma das prioridades no próximo Orçamento do Estado foi feito por António Costa no discurso de encerramento do 22.º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria.
"Entre 2010 e 2015 tivemos um afluxo emigratório como não tínhamos desde a década de 60, e temos de criar condições únicas e extraordinárias para que os que partiram e pretendam voltar a Portugal tenham condições para regressar ao país. Quero aqui dizer claramente: Para o PS, uma das principais prioridades do Orçamento do Estado para 2019 vai ser adoptar um programa que fomente o regresso dos jovens que partiram, sem vontade de partir e que têm de dispor da liberdade de poderem voltar a viver entre nós", declarou, recebendo uma prolongada ovação dos delegados socialistas.
O secretário-geral do PS acentuou que essa será uma das principais prioridades do seu executivo no que respeita ao próximo Orçamento do Estado.
Questionado sobre sugestões literárias para os líderes políticos, Marcelo Rebelo de Sousa começou por responder que precisava de percorrer a totalidade da feira, assumindo ser "difícil e dar muito trabalho".
"O Presidente tem de criar um bom ambiente e uma boa harmonia. Qualquer escolha que seja tida como ofensiva ou melindrável, as pessoas são muito melindráveis mesmo na política, é contraproducente. Eu quero que se dêem bem uns com os outros e trabalhem todos pelo país", explicou Rebelo de Sousa, preferindo, assim, não fazer nenhuma escolha de títulos.
Porém, depois de assumir a sua preferência por biografias, ensaios e alguns romances históricos e também ficção, deixou a hipótese de dar poesia.
"Não sei se os políticos lêem muita poesia, apesar de o ministro da Cultura ser um poeta e um ótimo poeta", concluiu.