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Pentágono diz que Rússia participou em ataque químico. E sírios aclamam o "Pai de Ivanka"

As tensões subiram de tom na Síria, numa altura em que o Pentágono diz que a Rússia teve uma mão no ataque com armas químicas levado a cabo na passada terça-feira em Khan Sheikun pelo regime de Bashar al-Assad.

A Síria é o país mais violento actualmente, segundo o Global Peace Index.
07 de Abril de 2017 às 21:14
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Forças militares dos Estados Unidos lançaram hoje de madrugada 59 mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Shayrat, de onde terão partido os aviões envolvidos no ataque com armas químicas que na terça-feira matou pelo menos 86 pessoas em Khan Sheikhun, no noroeste do país.

 

As autoridades sírias dizem que este ataque dos EUA provocou a morte de nove civis, entre os quais quatro crianças. A comunidade internacional reagiu à acção norte-americana, com defensores e opositores de cada lado da barricada. As tensões vão escalando. O Pentágono veio agora dizer, esta sexta-feira ao final do dia, que a Rússia terá estado envolvida nos ataques de 4 de Abril.

 

A Rússia, por sua vez, já avançou com um navio de guerra para proteger a costa síria e advertiu para "consideráveis danos" nos laços do país com os EUA.

 

Por entre palavras mais azedas ou palmadas nas costas, destaca-se hoje, segundo o The Telegraph, o povo sírio, para quem Donald Trump é o seu novo defensor. Até já lhe arranjaram uma alcunha carinhosa: Abu Ivanka al-Amriki. Quer dizer "pai de Ivanka", numa demonstração de respeito e admiração.

 

"Talvez vocês no Ocidente detestem Trump, mas ele já fez mais por nós do que Obama", afirmou ao The Telegraph um sírio que vive na cidade rebelde de Idlib, Najim Hassan.

O presidente norte-americano justificou a intervenção - que vinha ameaçando nos últimos dias - com o "interesse vital" de "prevenir e parar a disseminação do uso de armas químicas mortais". 

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