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Paulo Núncio: "CDS não pode andar entretido com a espuma dos dias"
Os resultados do CDS nas eleições legislativas foram maus, mas é tempo de olhar para o futuro, considera Paulo Núncio. Sem falar de novos líderes, o ex-secretário de Estado defende que o partido deve ser coerente e "não pode andar ao sabor das circunstâncias".
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O CDS tem de ter uma proposta política credível e não pode "andar ao sabor das circunstâncias" ou "entretido com a espuma dos dias", defendeu o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do anterior Governo PSD/CDS, Paulo Núncio.
Numa entrevista ao Negócios e à Antena 1, Paulo Núncio admitiu que os resultados eleitorais do CDS foram "maus", admitindo que o partido foi incapaz de passar a sua mensagem e que chegou mesmo a apresentar propostas pouco credíveis.
O ex-governante, que não tem cargos de direção no CDS, não culpa a ainda líder do partido, considerando, pelo contrário, que Assunção Cristas "fez o seu melhor" e que soube sair "com muita dignidade". Recorde-se que a presidente do CDS pôs o lugar à disposição depois de terem sido conhecidos os resultados da noite de 6 de outubro.
O CDS, que nas eleições anteriores concorreu coligado com o PSD, surge agora como a quinta força política, com 4,25% dos votos, ou cinco deputados (o menor número desde 1991). A percentagem de votos conseguida pelo partido liderado por Assunção Cristas foi a pior de sempre.
Sem falar de possíveis candidatos à presidência do partido, Paulo Núncio defende que agora é tempo de olhar para o futuro. "O CDS tem de ter uma proposta política mais consistente e credível e não pode andar ao sabor das circunstâncias e um pouco entretido com a espuma dos dias", afirmou.
Numa entrevista ao Negócios e à Antena 1, Paulo Núncio admitiu que os resultados eleitorais do CDS foram "maus", admitindo que o partido foi incapaz de passar a sua mensagem e que chegou mesmo a apresentar propostas pouco credíveis.
O CDS, que nas eleições anteriores concorreu coligado com o PSD, surge agora como a quinta força política, com 4,25% dos votos, ou cinco deputados (o menor número desde 1991). A percentagem de votos conseguida pelo partido liderado por Assunção Cristas foi a pior de sempre.
Sem falar de possíveis candidatos à presidência do partido, Paulo Núncio defende que agora é tempo de olhar para o futuro. "O CDS tem de ter uma proposta política mais consistente e credível e não pode andar ao sabor das circunstâncias e um pouco entretido com a espuma dos dias", afirmou.