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Veiga Simão: “Partidos evoluíram para agências de emprego”

A maioria dos deputados está “divorciada dos eleitores” e “os partidos políticos, os que exercem o poder evoluíram para agências de emprego”, alerta Veiga Simão, antigo ministro do PS e um dos subscritores do Manifesto pela Democratização do Regime.

19 de Março de 2013 às 09:14
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“Os partidos políticos, os que exercem o poder, evoluíram para agências de emprego e não para escolas de educação cívica. E os deputados, na sua maioria, estão divorciados dos eleitores”, afirma ao jornal “i” Veiga Simão, um dos subscritores do Manifesto pela Democratização do Regime que é apresentado esta terça-feira em Lisboa.

 

É este diagnóstico que o manifesto, com 60 subscritores iniciais, a maior parte dos quais ligados à esquerda moderada, pretende ajudar a mudar. O objectivo é dar “um pequeno passo”, num “país sem rumo” em que impera a “navegação à vista” e onde “uma austeridade cega” levará a um “retrocesso histórico”.

 

Entre os subscritores do manifesto estão o eurodeputado Rui Tavares, o empresário Henrique Neto, o professor Manuel Maria Carrilho, o antigo deputado Ventura Leite ou o sociólogo Elísio Estanque. Acusam a classe política de utilizar o “Estado para os seus próprios fins” e andar à procura “de um emprego garantido”. E enquanto existir uma classe política “instalada” e “promiscuidade entre o poder político e os interesses financeiros” nunca será possível fazer verdadeiras reformas em Portugal, alertam.

 

Depois da apresentação do manifesto, os subscritores vão pedir uma audiência do Presidente da República e debater como é que o movimento se vai organizar. Afastada está a possibilidade de criação de um partido político. 

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