Notícia
Orçamento: Paulo Raimundo diz querer "que se lixe a estabilidade"
"De que é que serve este Orçamento? Serve para apertar a vida da maioria para salvaguardar os interesse de alguns", afirmou este domingo o líder do PCP num encontro com militantes comunistas, em Braga.
21 de Julho de 2024 às 17:41
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou este domingo que quer "que se lixe a estabilidade", se ela depender de um Orçamento do Estado que aperte a esmagadora maioria dos portugueses para continuar a beneficiar a "pequena minoria do costume".
Durante um convívio com militantes comunistas em Braga, Raimundo manifestou-se convencido de que vai mesmo haver Orçamento para 2025, "porque algum deles lá terá de ceder", e, por isso, apelou a que se concentre a discussão no conteúdo do documento e não na forma como vai ser aprovado.
"De que é que serve este Orçamento? Serve para apertar a vida da maioria para salvaguardar os interesse de alguns. É um Orçamento destes que serve ao país? Não serve de nada um Orçamento destes ao país. E dizemos mais, desculpem a expressão, mas também há limites para tudo: que se lixe a estabilidade", referiu.
Para o líder comunista, a estabilidade do Orçamento e da política do Governo liderado por Luís Montenegro "resulta na instabilidade de milhões e milhões de pessoas".
"Nós estamos preocupados é com a estabilidade da vida da maioria e não com a estabilidade de uma política ao serviço de um punhado ao serviço de uma pequena minoria", vincou.
Por isso, instou Governo e restantes partidos a pararem de falar da forma do Orçamento e a "deixarem de fazer chantagem" sobre a forma de aprovação do documento, para se concentrarem no que interessa, o conteúdo.
"Falem do conteúdo, porque é aí que se decide quais são as opções que são positivas ou que são negativas", desafiou.
Garantiu que o PCP e a CDU estarão "de forma clara e coerente" onde sempre estiveram, ao lado da maioria, com "opções claras para responder aos problemas da maioria".
"Não precisamos de um Orçamento qualquer, precisamos de um Orçamento que corresponda e se insira numa alternativa política que responda aos problemas do país e corresponda às necessidades da maioria do nosso povo", disse ainda Paulo Raimundo.
O convívio decorreu na praia fluvial de Merelim S. Paio, a única freguesia do concelho de Braga liderada por uma junta comunista.
Uma circunstância aproveitada por Raimundo para apelar à mobilização dos militantes, tendo em vista as autárquicas de 2025.
VCP // PDF
Lusa/Fim
Durante um convívio com militantes comunistas em Braga, Raimundo manifestou-se convencido de que vai mesmo haver Orçamento para 2025, "porque algum deles lá terá de ceder", e, por isso, apelou a que se concentre a discussão no conteúdo do documento e não na forma como vai ser aprovado.
Para o líder comunista, a estabilidade do Orçamento e da política do Governo liderado por Luís Montenegro "resulta na instabilidade de milhões e milhões de pessoas".
"Nós estamos preocupados é com a estabilidade da vida da maioria e não com a estabilidade de uma política ao serviço de um punhado ao serviço de uma pequena minoria", vincou.
Por isso, instou Governo e restantes partidos a pararem de falar da forma do Orçamento e a "deixarem de fazer chantagem" sobre a forma de aprovação do documento, para se concentrarem no que interessa, o conteúdo.
"Falem do conteúdo, porque é aí que se decide quais são as opções que são positivas ou que são negativas", desafiou.
Garantiu que o PCP e a CDU estarão "de forma clara e coerente" onde sempre estiveram, ao lado da maioria, com "opções claras para responder aos problemas da maioria".
"Não precisamos de um Orçamento qualquer, precisamos de um Orçamento que corresponda e se insira numa alternativa política que responda aos problemas do país e corresponda às necessidades da maioria do nosso povo", disse ainda Paulo Raimundo.
O convívio decorreu na praia fluvial de Merelim S. Paio, a única freguesia do concelho de Braga liderada por uma junta comunista.
Uma circunstância aproveitada por Raimundo para apelar à mobilização dos militantes, tendo em vista as autárquicas de 2025.
VCP // PDF
Lusa/Fim