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Pedro Nuno Santos só fala com Montenegro. Delegação do PS estará em reunião com Governo

"O secretário-geral marcará presença em próxima reunião com o primeiro-ministro”. Foi assim que Pedro Nuno Santos fez saber que não participa nas reuniões de hoje com o Governo. PAN e Livre traçam linhas vermelhas.

Bruno Colaço
19 de Julho de 2024 às 11:56
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Depois de o primeiro-ministro ter cancelado a presença nas reuniões com os partidos sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2025, também o secretário-geral do PS fez saber que não participará nos encontros desta sexta-feira, 19 de julho.


"O PS estará representado na reunião com o Governo por uma delegação do partido. O secretário-geral marcará presença em próxima reunião com o primeiro-ministro", disse ao Negócios fonte oficial dos socialistas. 


A ausência de Pedro Nuno Santos surge depois de o primeiro-ministro ter cancelado, hoje de manhã, a sua presença nas reuniões que tinha marcado com os partidos, pra a preparação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025. 


O gabinete de Luís Montenegro diz que o primeiro-ministro está doente, "nada grave mas muito contagioso" e pediu compreensão aos partidos.


As reuniões estão a ser lideradas, da parte do Governo, pelos ministros das Finanças, da Presidência e dos Assuntos Parlamentares. 

PAN e Livre traçam linhas vermelhas

 

Pelas 12:30, os ministros já tinham recebido as delegações do PAN e do Livre, que, à saída, prestaram declarações aos jornalistas.

 

Pelo PAN, Inês Sousa Real pediu diálogo ao Governo - assegurando que haverá uma nova reunião em setembro - e referiu aproximações e linhas vermelhas traçadas no encontro desta sexta-feira. 

 

Entre as aproximações estão questões sobre a habitação, que a deputada não especificou, e nas "linhas vermelhas" do PAN, Inês Sousa Real afirmou que é importante "não há retrocessos nos apoios à proteção animal". 

(Notícia atualizada às 12:40 com as informações das reuniões com o PAN e o Livre)

 

Rui Tavares, pelo Livre, criticou o IRS Jovem que, considera, "é um pacote muitíssimo caro".

 

O deputado do Livre quis saber quem beneficia do IRS "chamado jovem, jovem entre aspas", porque, considera, "não é para os jovens mais pobres do país". E exemplificou: um jovem que receba 10 mil euros - "quem são eles?" - tem um desconto de 20 mil euros por ano. 

 

"Com esse valor de referência, [podemos] ajudar os jovens da classe média e os mais pobres do país, com uma herança social", um cheque nesse valor a atribuir a esses jovens, defendeu.

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