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Pedro Nuno Santos só fala com Montenegro. Delegação do PS estará em reunião com Governo
"O secretário-geral marcará presença em próxima reunião com o primeiro-ministro”. Foi assim que Pedro Nuno Santos fez saber que não participa nas reuniões de hoje com o Governo. PAN e Livre traçam linhas vermelhas.
Depois de o primeiro-ministro ter cancelado a presença nas reuniões com os partidos sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2025, também o secretário-geral do PS fez saber que não participará nos encontros desta sexta-feira, 19 de julho.
"O PS estará representado na reunião com o Governo por uma delegação do partido. O secretário-geral marcará presença em próxima reunião com o primeiro-ministro", disse ao Negócios fonte oficial dos socialistas.
A ausência de Pedro Nuno Santos surge depois de o primeiro-ministro ter cancelado, hoje de manhã, a sua presença nas reuniões que tinha marcado com os partidos, pra a preparação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025.
O gabinete de Luís Montenegro diz que o primeiro-ministro está doente, "nada grave mas muito contagioso" e pediu compreensão aos partidos.
As reuniões estão a ser lideradas, da parte do Governo, pelos ministros das Finanças, da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.
PAN e Livre traçam linhas vermelhas
Pelas 12:30, os ministros já tinham recebido as delegações do PAN e do Livre, que, à saída, prestaram declarações aos jornalistas.
Pelo PAN, Inês Sousa Real pediu diálogo ao Governo - assegurando que haverá uma nova reunião em setembro - e referiu aproximações e linhas vermelhas traçadas no encontro desta sexta-feira.
Entre as aproximações estão questões sobre a habitação, que a deputada não especificou, e nas "linhas vermelhas" do PAN, Inês Sousa Real afirmou que é importante "não há retrocessos nos apoios à proteção animal".
(Notícia atualizada às 12:40 com as informações das reuniões com o PAN e o Livre)
Já Rui Tavares, pelo Livre, criticou o IRS Jovem que, considera, "é um pacote muitíssimo caro".
O deputado do Livre quis saber quem beneficia do IRS "chamado jovem, jovem entre aspas", porque, considera, "não é para os jovens mais pobres do país". E exemplificou: um jovem que receba 10 mil euros - "quem são eles?" - tem um desconto de 20 mil euros por ano.
"Com esse valor de referência, [podemos] ajudar os jovens da classe média e os mais pobres do país, com uma herança social", um cheque nesse valor a atribuir a esses jovens, defendeu.