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Oposição venezuelana aplaude sanções dos EUA e espera anúncio da UE

A oposição venezuelana aplaudiu a decisão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de impor sanções contra oito funcionários do Governo do Presidente Nicolás Maduro.

Reuters
10 de Agosto de 2017 às 00:15
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"Aplaudimos as sanções aos funcionários do regime ditatorial", disse o líder do partido Causa R e ex-governador do Estado venezuelano de Bolívar, manifestando a esperança de que a União Europeia aplique também sanções.

 

Durante uma conferência de imprensa em Caracas, Andrés Velásquez, explicou, em nome da aliança opositora Mesa de Unidade Democrática que o anúncio do Departamento de Estado complementa sanções que já foram impostas contra outros funcionários do Governo venezuelano.

 

Os EUA aprovaram hoje a imposição de sanções a oito responsáveis venezuelanos, entre os quais um irmão do antigo Presidente Hugo Chávez, por minarem a democracia no país latino-americano.

 

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, justificou a decisão com o envolvimento dos oito funcionários venezuelanos na criação de uma Assembleia Constituinte encarregada de rescrever a Constituição da Venezuela e que se declarou superior a todas as outras instituições do Estado.

 

"Este regime é inaceitável e os Estados Unidos ficarão do lado da oposição contra a tirania, até que a Venezuela restaure uma democracia próspera e pacífica", declarou.

 

Adan, irmão de Chávez, foi nomeado secretário da nova assembleia. As sanções abrangem ainda Tania D'Ameli Cardiet, reitora do Conselho Nacional Eleitoral, a ex-ministra da Defesa Carmen Teresa Meléndez Rivas, o coronel da Guarda Nacional Bolivariana Bladimir Lugo e os membros da Assembleia Constituinte Francisco Ameliach, Érika Farías, Hermán Escarrá e Darío Vivas.

 

Os Estados Unidos classificaram como "ilegítima" a eleição para criar a Assembleia Constituinte e consideraram-na um sinal de que o Presidente, Nicolás Maduro, está a tentar fortalecer "a sua ditadura".

 

Washington tinha já imposto sanções também a Maduro, numa rara acção contra um chefe de Estado estrangeiro.

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