Notícia
Montenegro nega saneamento político na Santa Casa em "situação dificílima"
O primeiro-ministro destacou que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa "está numa situação dificílima do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da garantia e da salvaguarda das suas funções sociais" e é isso que o executivo quer resolver.
30 de Abril de 2024 às 14:35
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, alertou esta terça-feira para "a situação dificílima" da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e rejeitou qualquer saneamento político no que respeita à exoneração da provedora Ana Jorge.
"Eu creio que é preciso dar ao país sinais de normalidade no funcionamento da nossa democracia. Não há saneamento político nenhum", afirmou o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, que arrancou hoje em Beja.
Questionado sobre a situação da SCML, Luís Montenegro argumentou mesmo que, "quem fala em saneamento político, porventura, queria garantir a manutenção de alguma afinidade partidária das pessoas que vão cessar funções" naquela instituição.
"Estão, se calhar, preocupados com isso. Nós [Governo] não estamos preocupados com isso, nem é por essa razão que as pessoas vão ser exoneradas", afiançou.
O primeiro-ministro destacou que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa "está numa situação dificílima do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da garantia e da salvaguarda das suas funções sociais" e é isso que o executivo quer resolver.
"É preciso que haja, por parte da tutela, total sintonia com a respetiva administração para se cumprirem as orientações de política que emanam do novo Governo", frisou.
Por isso, continuou "foram pedidas informações" e "não estão criadas as condições para que esta administração que vem de trás possa estabelecer essa relação com a tutela".
"E nós vamos criar essas condições para quê? Para assumirmos total responsabilidade", argumentou o chefe do Governo.
Porque "não se pode pedir ao Governo que assuma uma responsabilidade que, à partida, nós não estamos em condições de assumir com uma administração [com a] qual nós não temos essa garantia e, portanto, isso é normal", sustentou.
Segundo Montenegro, "é preciso desdramatizar aqueles que querem dramatizar tudo".
"Por aquilo que eu vou percebendo, parece que queriam garantir a manutenção das pessoas com quem têm mais afinidade. Nós não temos essa intenção, nós vamos tentar escolher uma equipa que dê garantias de total sintonia nos propósitos e orientações políticas do governo e da respetiva tutela", insistiu.
E "é assim que deve ser, com total concentração no serviço que é necessário assegurar às pessoas, aos destinatários do serviço público que a Santa Casa da Misericórdia presta aos cidadãos, à comunidade" com que se relaciona, afiançou, manifestando-se convicto de que o Governo vai "seguramente conseguir" atingir este propósito.
Questionado ainda sobre o facto de o ministro da Defesa, Nuno Melo, ter defendido que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos, o primeiro-ministro escusou-se, para já a abordar esse assunto.
"Nós falaremos também sobre o incremento que é preciso dar no recrutamento para as nossas forças armadas no momento próprio", limitou-se a dizer.
Com mais de mil expositores, a feira agropecuária Ovibeja, que decorre no Parque de Feiras e Exposições Manuel de Castro de Brito, prolonga-se até domingo.
"Eu creio que é preciso dar ao país sinais de normalidade no funcionamento da nossa democracia. Não há saneamento político nenhum", afirmou o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à feira agropecuária Ovibeja, que arrancou hoje em Beja.
"Estão, se calhar, preocupados com isso. Nós [Governo] não estamos preocupados com isso, nem é por essa razão que as pessoas vão ser exoneradas", afiançou.
O primeiro-ministro destacou que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa "está numa situação dificílima do ponto de vista financeiro e do ponto de vista da garantia e da salvaguarda das suas funções sociais" e é isso que o executivo quer resolver.
"É preciso que haja, por parte da tutela, total sintonia com a respetiva administração para se cumprirem as orientações de política que emanam do novo Governo", frisou.
Por isso, continuou "foram pedidas informações" e "não estão criadas as condições para que esta administração que vem de trás possa estabelecer essa relação com a tutela".
"E nós vamos criar essas condições para quê? Para assumirmos total responsabilidade", argumentou o chefe do Governo.
Porque "não se pode pedir ao Governo que assuma uma responsabilidade que, à partida, nós não estamos em condições de assumir com uma administração [com a] qual nós não temos essa garantia e, portanto, isso é normal", sustentou.
Segundo Montenegro, "é preciso desdramatizar aqueles que querem dramatizar tudo".
"Por aquilo que eu vou percebendo, parece que queriam garantir a manutenção das pessoas com quem têm mais afinidade. Nós não temos essa intenção, nós vamos tentar escolher uma equipa que dê garantias de total sintonia nos propósitos e orientações políticas do governo e da respetiva tutela", insistiu.
E "é assim que deve ser, com total concentração no serviço que é necessário assegurar às pessoas, aos destinatários do serviço público que a Santa Casa da Misericórdia presta aos cidadãos, à comunidade" com que se relaciona, afiançou, manifestando-se convicto de que o Governo vai "seguramente conseguir" atingir este propósito.
Questionado ainda sobre o facto de o ministro da Defesa, Nuno Melo, ter defendido que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem pequenos delitos, o primeiro-ministro escusou-se, para já a abordar esse assunto.
"Nós falaremos também sobre o incremento que é preciso dar no recrutamento para as nossas forças armadas no momento próprio", limitou-se a dizer.
Com mais de mil expositores, a feira agropecuária Ovibeja, que decorre no Parque de Feiras e Exposições Manuel de Castro de Brito, prolonga-se até domingo.