O presidente do PSD, Luís Montenegro, admite não haver condições para recuperar integralmente a carreira dos professores pelo rombo financeiro que acarretaria para os cofres do Estado, mas entende que há possibilidade de se chegar a uma solução negociada de "equilíbrio" e de "alguma justiça relativa".

"Era desejável recuperar o máximo tempo possível, dentro de um critério de equilíbrio da administração pública e, naturalmente, também das consequências financeiras. Há aqui um elefante na sala, não vamos ignorá-lo. Todos sabemos que a recuperação integral [da carreira] de mais de 100.000 pessoas tem um impacto financeiro muito grande", diz em entrevista ao ECO.

Ao jornal, o dirigente social-democrata mostra-se favorável à avaliação dos professores, mas céptico quanto à imposição de quotas: "Pode deixar de fora critérios de progressão da carreira profissionais que, ainda assim, são muito bons. Se tivermos quota, estamos a fechar. Estamos a dizer que só podem progredir um determinado número…"