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Ministro brasileiro suspende funções após divulgação de gravações sobre Lava Jato

Romero Jucá, ministro brasileiro do Planeamento, anunciou esta segunda-feira que pediu a suspensão das suas funções no Governo do presidente interino Michel Temer, avança o Folha de São Paulo.


Uma das principais características da inversão do caminho que estava a ser seguido pelos mercados emergentes foi a redução dos défices de conta corrente de alguns países mais frágeis. No seu World Economic Outlook de outubro de 2017, o FMI indicou que espera melhorias nos saldos das contas correntes do Brasil, Colômbia, México, Peru, Cazaquistão, África do Sul, Ucrânia e Indonésia. Estamos com sobreponderação de acções dos mercados emergentes nas nossas carteiras de activos múltiplos e acreditamos que tanto a desvalorização do dólar como a melhoria dos dados macroeconómicos a nível interno serão os principais pilares dos retornos dos mercados emergentes em 2018.
Reuters
Negócios 23 de Maio de 2016 às 22:34
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No dia em que o jornal Folha de São Paulo divulgou gravações em que o ministro brasileiro do Planeamento fala num pacto para travar o avanço da Operação Lava Jato, Romero Jucá anunciou a suspensão das suas funções até que o Ministério Público se pronuncie sobre o assunto.

 

Antes desta decisão, Jucá tinha referido que a sua permanência à frente da pasta do Planeamento não prejudicava a imagem do novo Governo. No entanto, o protagonista da primeira crise enfrentada por Michel Temer enquanto presidente interino acabou por recuar.

 

O próprio presidente interino esteve a avaliar a situação de Jucá, numa reunião com vários ministros, entre eles Eliseu Padilha (Casa Civil).

 

Esta suspensão de funções é válida a partir de amanhã, 24 de Maio.

 

"Gravados de forma oculta, os diálogos entre ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o ‘impeachment’ da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da Procuradoria-Geral da República", refere o Folha de São Paulo.

 

"Nos diálogos gravados, o ministro sugeriu que uma ‘mudança’ no Governo resultaria em um pacto para ‘estancar a sangria’ atribuída à Operação Lava-Jato", sublinha a edição online do jornal O Globo.

 

O caso Lava Jato, recorde-se, é um escândalo de corrupção sem precedentes que revela também a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país.

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