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Marroquino suspeito de ligação ao Daesh interrogado em Portugal

As autoridades portuguesas receberam esta quinta-feira o suspeito, detido pelas congéneres alemãs. O cidadão de origem marroquina, já arguido, será ouvido ainda durante o dia de hoje.

Bruno Simão/Negócios
23 de Março de 2017 às 16:56
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Um cidadão de origem marroquina, com 63 anos e suspeito de pertencer e apoiar a organização terrorista Daesh, foi extraditado da Alemanha para Portugal e vai ser ouvido ainda hoje pelas autoridades portuguesas.

O anúncio foi feito em comunicado do Ministério Público enviado às redacções, em que dá conta de que as autoridades portuguesas tiveram esta quinta-feira, 23 de Março, autorização das congéneres alemãs para receberem um suspeito de crimes de adesão e apoio à organização terrorista Daesh/ISIS.

O suspeito, que chegou a residir na zona de Aveiro, "será hoje submetido a primeiro interrogatório judicial", já constituído arguido, refere a Procuradoria-Geral da República. Fonte policial disse à Lusa que o detido chama-se Abdel Tazi.

Em causa, refere o comunicado, estão suspeitas de "adesão e apoio a organização terrorista internacional" e "recrutamento e financiamento ao terrorismo".

Segundo um comunicado enviado pela Polícia Judiciária, a investigação estava a ser desenvolvida através da Unidade Nacional Contra Terrorismo em curso desde 2015. Nessa investigação, acrescenta aquela força, "foram colhidos indícios que ligam dois homens, de nacionalidade estrangeira, ao terrorismo internacional".

A detenção do suspeito "ocorreu em cumprimento de mandado de detenção europeu emitido pelo DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]" tendo o suspeito sido extraditado depois para Portugal, refere o Ministério Público no comunicado.

"No âmbito desta investigação veio a ser detido na Alemanha,  na sequência de um Mandado de Detenção Europeu, emitido pelo DCIAP, um desses homens, que hoje foi entregue à Polícia Judiciária e trazido para o nosso país", acrescenta a PJ.

"Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional contra Terrorismo da Polícia Judiciária. O inquérito encontra-se em segredo de justiça," refere o comunicado.

(Notícia actualizada às 17:22 com mais informação)
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