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Marinho e Pinto assume criação de novo partido
O nome do partido será discutido e aprovado em reunião da assembleia constituinte, ainda não agendada.
O eurodeputado Marinho e Pinto, eleito pelo MPT, pretende criar um novo partido este ano e conta ter o processo pronto para entregar no Tribunal Constitucional até ao final de Outubro, disse o próprio à Lusa.
O programa será ainda elaborado no âmbito de uma reunião de fundadores, disse Marinho e Pinto à agência Lusa, frisando que reúne apoiantes em todo o país, das mais variadas áreas.
Depois de aprovada a declaração de princípios e os estatutos com que se apresentará o novo partido - ainda sem nome - serão recolhidas as assinaturas necessárias (7.500) a submeter ao Tribunal Constitucional.
"Estamos a trabalhar na elaboração da declaração de princípios e do projecto de estatutos, e quando estiver concluído convocamos uma assembleia de fundadores para fazermos a aprovação", afirmou o advogado, eleito nas últimas europeias pelo Movimento Partido da Terra (MPT).
O partido, acrescentou, terá como principal objectivo "contribuir para a resolução dos graves problemas" do país. "É um partido que irá pôr os interesses dos cidadãos acima dos interesses dos agentes políticos", sublinhou.
O nome será discutido e aprovado em reunião da assembleia constituinte, ainda não agendada.
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados declarou ainda que o partido será constituído de acordo com as convicções de "um conjunto muito amplo de pessoas totalmente insatisfeitas com a situação que o país atingiu" e com o classificou de "degenerescência das instituições democráticas e o apodrecimento que se verifica em muitas instituições da República".
São essas pessoas "inconformadas" que querem "contribuir para uma nova forma de fazer política, com mais honestidade", frisou, em declarações à Lusa por telefone.
A notícia da criação do novo partido foi hoje avançada pela edição electrónica do jornal i, citando fonte próxima do eurodeputado.