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Marcelo defende que consenso na saúde pode favorecer discussão na segurança social

O Presidente da República voltou a destacar os benefícios da "descrispação" no debate político e espera que António Costa apresente o programa de reformas e o plano de estabilidade antes de se pronunciar.

Bruno Simão
29 de Março de 2016 às 13:52
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a defender a desdramatização no debate político, argumentando que nos últimos meses não tem havido polémicas na área da saúde e que o consenso neste sector deve ser exportado para a Segurança Social.

"Se virem bem, nas últimas semanas e nos últimos meses não tem havido polémica na saúde em Portugal. (…) Seria muito bom que fosse nascendo o consenso na saúde, seria mais fácil passar para a segurança social e serviços sociais", defendeu o Presidente esta terça-feira, 29 de Março, em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao Hospital de Vila Franca de Xira – um estabelecimento gerido em parceria público-privada com o grupo José de Mello Saúde – e ao lado do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Marcelo elogiou a "descrispação" no debate político e a "estabilidade" que tem vindo a ser afirmada nas últimas semanas na sociedade portuguesa, que permitiu "fazer o debate do Orçamento do Estado [que o Presidente promulgou esta segunda-feira] com posições muito diferentes com menor crispação".

Um clima que, diz, deverá manter-se na discussão dos próximos dois documentos estratégicos que serão trazidos pelo Governo: o Programa Nacional de Reformas (a apresentar esta terça-feira) e o Programa de Estabilidade e Crescimento, que afirmou não conhecer ainda. "Vamos esperar que o primeiro-ministro os apresente. (…) Vamos esperar que sejam conhecidos e debatidos e depois falaremos sobre eles", afirmou.


No dia em que no Parlamento arrancou a comissão de inquérito ao Banif, Marcelo Rebelo de Sousa contornou questões sobre o sector financeiro dizendo que o dia era dedicado à saúde. "Um dos problemas em Portugal é que se fala de economia e finanças mas pouco de questões sociais", afirmou em resposta a questões dos jornalistas, transmitida pelas televisões.


Marcelo pronunciou-se ainda sobre a condenação a períodos entre os dois e os oito anos de cadeia aplicada a activistas angolanos, entre os quais o luso-angolano Luaty Beirão, subscrevendo apenas a posição do Ministério dos Negócios Estrangeiros, conhecida esta segunda-feira: "Esperar que num estado de direito democrático haja uma tramitação normal dos processos judiciais", argumentou. 

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