Notícia
Marcelo defende auditoria ao Novo Banco que abranja pós-resolução
Faz sentido uma auditoria à gestão do Novo Banco, "não apenas na pré-história, isto é, até à resolução, mas depois da resolução", defendeu o presidente da República
14 de Março de 2019 às 18:01
O Presidente da República insistiu hoje que deve haver uma auditoria às contas do Novo Banco que abranja o período após a resolução do Banco Espírito Santo (BES), porque "há dinheiro dos contribuintes direta e indiretamente envolvido".
"A minha opinião mantém-se. Isto é, há dinheiro dos contribuintes direta e indiretamente envolvido - diretamente envolvido através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), indiretamente envolvido através de financiamentos que vão aumentar a dívida pública do Estado -, importa apurar o que se passou", afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava no final de uma visita a uma associação, em Lisboa, reiterou que "faz sentido uma auditoria" à gestão do banco "não apenas na pré-história, isto é, até à resolução, mas depois da resolução, porque é neste momento que se trata de saber se é preciso mais dinheiro ou não, e isso é preciso saber para o futuro".
Confrontado com o facto de o primeiro-ministro, António Costa, ter excluído uma auditoria ao período após a resolução do BES com o argumento de que "não cabe ao Governo supervisionar o Banco de Portugal", o chefe de Estado respondeu: "A mim o que me perguntam é a minha opinião. A minha opinião mantém-se".
Interrogado se considera legalmente possível uma auditoria ao período pós-resolução, declarou simplesmente: "Eu já disse qual é a minha posição".
O Presidente da República repetiu que, "estando envolvido direta e indiretamente dinheiro dos contribuintes", deve ser apurado "não apenas o que se passou na pré-história, mas o que se passou na história".
"Mais do que isso, entendo que não é prudente estar a tecer, por uma razão muito simples: porque todos queremos que a instituição bancária em causa continue a exercer a sua atividade e não haja mais questões no sistema financeiro", acrescentou.
"A minha opinião mantém-se. Isto é, há dinheiro dos contribuintes direta e indiretamente envolvido - diretamente envolvido através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), indiretamente envolvido através de financiamentos que vão aumentar a dívida pública do Estado -, importa apurar o que se passou", afirmou.
Confrontado com o facto de o primeiro-ministro, António Costa, ter excluído uma auditoria ao período após a resolução do BES com o argumento de que "não cabe ao Governo supervisionar o Banco de Portugal", o chefe de Estado respondeu: "A mim o que me perguntam é a minha opinião. A minha opinião mantém-se".
Interrogado se considera legalmente possível uma auditoria ao período pós-resolução, declarou simplesmente: "Eu já disse qual é a minha posição".
O Presidente da República repetiu que, "estando envolvido direta e indiretamente dinheiro dos contribuintes", deve ser apurado "não apenas o que se passou na pré-história, mas o que se passou na história".
"Mais do que isso, entendo que não é prudente estar a tecer, por uma razão muito simples: porque todos queremos que a instituição bancária em causa continue a exercer a sua atividade e não haja mais questões no sistema financeiro", acrescentou.