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Marcelo promulga decreto para recrutar professores

O primeiro-ministro, António Costa, reagiu com satisfação à decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, através do Twitter, considerando que o diploma permite avançar com o fim da precariedade, através da vinculação de “milhares” de professores.

Presidente da República diz que optou por não adiar as expectativas de oito mil professores.
Presidente da República diz que optou por não adiar as expectativas de oito mil professores. Pedro Nunes/Reuters
08 de Maio de 2023 às 20:28
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O Presidente da República promulgou ontem o diploma do Governo sobre recrutamento de pessoal docente, apesar de não terem sido acolhidas as suas propostas nesta matéria, para não “adiar as expectativas de cerca de oito mil professores”.

O anúncio desta promulgação e a justificação de Marcelo Rebelo de Sousa constam de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República. Nessa nota, o chefe de Estado refere que “quanto ao presente diploma, foram formuladas várias sugestões e, também, apresentada proposta concreta sobre a vinculação dos professores, no sentido de a tornar mais estável, sem, com isso, introduzir desigualdades adicionais às já existentes”.

O primeiro-ministro, António Costa, reagiu com satisfação à decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, através do Twitter, considerando que o diploma permite avançar com o fim da precariedade, através da vinculação de “milhares” de professores.

Opinião diferente têm os sindicatos. A Fenprof defendeu que a promulgação “não era inevitável” e que não promulgar não poria em causa a vinculação desses oito mil professores contratados. A federação sublinha que o diploma continua “longe de corresponder às propostas apresentadas” pelos sindicatos para estabilidade do corpo docente e combate à precariedade, “mas, ainda assim, bem diferente do projeto inicial”.

Já o sindicato Stop lamentou “profundamente que o Presidente da República queira ficar associado a um dos maiores ataques à classe docente”, ao promulgar o novo regime de concursos e “mais uma vez dar a mão ao Governo”. 

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