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Marcelo: Na direita, "o problema não é de liderança, mas de estratégia"
No rescaldo das autárquicas, o Presidente da República defende que todos os partidos devem refletir sobre os resultados nos próximos meses. "A leitura que os partidos à esquerda e à direita fizerem destas autárquicas vai determinar a sua estratégia para as legislativas".
Na primeira entrevista depois das eleições autárquicas, Marcelo Rebelo Sousa defendeu que "os próximos três, quatro meses serão cruciais", sendo fundamental que exista uma reflexão de todos os partidos - da esquerda à direita.
Em entrevista à TVI, o Presidente da República referiu que a esquerda deve ponderar as suas decisões e decidir se quer "reforçar a base de poder ou enfraquecê-la". Já em relação à direita, "o problema não é de liderança, mas de estratégia". "Há uma fragmentação partidária à direita", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.
Nesta análise, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou que o seu objetivo é garantir estabilidade até 2023, sobretudo em relação à aprovação do próximo Orçamento do Estado. Além disso, "a leitura que os partidos à esquerda e à direita fizerem destas autárquicas vai determinar a sua estratégia para as legislativas".
Em relação às notícias sobre a demissão e substituição do Chefe do Estado Maior da Armada (CEMA), garantiu que o comunicado emitido pelo gabinete da Presidência esclareceu tudo e que o conteúdo da conversa com António Costa não iria ser revelado. "Quem exonera é o Presidente da República", acrescentou.