Professor na Universidade do Minho, doutorado pela Universidade de Nottingham no Reino Unido, especializou-se em internacionalização da economia, e é um dos economistas próximos do PS que nos últimos anos se destacou pelo trabalho de assessoria que veio dando a vários ministros e líderes do partido.

Ainda com Sócrates, assessorou Manuel Pinho na Economia e Teixeira dos Santos nas Finanças. Com António José Seguro foi chamado, por exemplo, para as negociações com o PSD sobre o novo quadro de fundos comunitários. E com António Costa integrou os 12 economistas que elaboram o programa económico do PS.

A sua atenção aos desafios de competitividade colocados às empresas reflectem-se na investigação académica, assim como na sua participação frequente em encontros de associações empresariais e na promoção das ligações universidade-empresa. Foi também esse um dos contributos que levou para o programa económico do PS.

Em entrevista ao Negócios antes das eleições elegeu como prioridades a desburocratização da máquina pública nas relações com as empresas, os incentivos públicos ao investimento, a aceleração da implementação de fundos comunitários e o apoio aos centros de transferência de tecnologia para as empresas. A redução do elevado endividamento empresarial também pode ser acelerado com a criação de instrumentos públicos de garantia, defendeu no final de Setembro.