Notícia
Livre adia decisão sobre Joacine e remete para novos órgãos
Houve 50 votos a favor à decisão ser tomada este sábado e 52 votos para a decisão ser adiada.
18 de Janeiro de 2020 às 15:35
O congresso do Livre decidiu este sábado, 18 de janeiro, adiar a decisão sobre a retirada da confiança política à deputada Joacine Katar Moreira, remetendo-a para os novos órgãos que serão eleitos no domingo.
A decisão era entre a situação ser resolvida este sábado ou o processo ser remetido para os novos órgãos que serão eleitos por este congresso.
Depois de uma votação para decidir se poderiam votar membros e apoiantes, 50 membros do congresso votaram a favor da primeira opção, e 52 optaram pela segunda.
"A hipótese A [retirar confiança política hoje] com 50 votos, e a hipótese B [adiar a decisão] ficou com 52 votos", anunciou Ana Natário, presidente da mesa do congresso.
A deputada Joacine Katar Moreira, o fundador do Livre Rui Tavares e o presidente do Conselho de Jurisdição, Ricardo Sá Fernandes, votaram a favor da proposta vencedora.
A decisão sobre a retirada, ou não, da confiança política à deputada caberá agora à próxima Assembleia, que entra em vigor após o congresso.
Na passada quinta-feira, a assembleia do partido Livre, órgão máximo entre congressos, decidiu propor ao congresso a retirada da confiança política à eleita, justificando, numa resolução, que "não se vislumbra da parte da deputada, Joacine Katar Moreira, qualquer vontade em entender a gravidade da sua postura, nem intenção de a alterar".
Segundo o Grupo de Contacto (GC), Joacine Katar Moreira, desrespeitou os pontos específicos da 40.ª resolução, na qual se apelava a um trabalho "de confiança" entre o GC e a deputada, após a incidente devido à abstenção num voto sobre a Palestina proposto pelo PCP.
A deputada descurou, "reiteradamente, a comunicação e envolvimento dos órgãos do partido", nomeadamente nas negociações com o Governo relativamente ao OE2020, recusando-se a revelar o sentido de voto do Livre até ao momento da votação, "contra o conselho do GC", aponta a resolução.
Hoje de manhã, Ricardo Sá Fernandes tinha apresentado uma proposta para que fosse criada uma comissão interórgãos para analisar o processo, mas acabou por retirá-la por deixar de "fazer sentido", uma vez que os novos órgãos do Livre poderão "eles próprios criar uma comissão interórgãos que sirva este propósito".
No final da votação, ouviram-se gritos de "viva o Livre".
O congresso do Livre elege, por voto secreto, o Grupo de Contacto (direção do partido), o Conselho de Jurisdição e a Assembleia -- órgão máximo entre congressos.
O IX Congresso do Livre, que decorre no Centro Cívico Edmundo Pedro, em Lisboa, elege, por voto secreto, o Grupo de Contacto (direção do partido), o Conselho de Jurisdição e a Assembleia - órgão máximo entre congressos.
A decisão era entre a situação ser resolvida este sábado ou o processo ser remetido para os novos órgãos que serão eleitos por este congresso.
"A hipótese A [retirar confiança política hoje] com 50 votos, e a hipótese B [adiar a decisão] ficou com 52 votos", anunciou Ana Natário, presidente da mesa do congresso.
A deputada Joacine Katar Moreira, o fundador do Livre Rui Tavares e o presidente do Conselho de Jurisdição, Ricardo Sá Fernandes, votaram a favor da proposta vencedora.
A decisão sobre a retirada, ou não, da confiança política à deputada caberá agora à próxima Assembleia, que entra em vigor após o congresso.
Na passada quinta-feira, a assembleia do partido Livre, órgão máximo entre congressos, decidiu propor ao congresso a retirada da confiança política à eleita, justificando, numa resolução, que "não se vislumbra da parte da deputada, Joacine Katar Moreira, qualquer vontade em entender a gravidade da sua postura, nem intenção de a alterar".
Segundo o Grupo de Contacto (GC), Joacine Katar Moreira, desrespeitou os pontos específicos da 40.ª resolução, na qual se apelava a um trabalho "de confiança" entre o GC e a deputada, após a incidente devido à abstenção num voto sobre a Palestina proposto pelo PCP.
A deputada descurou, "reiteradamente, a comunicação e envolvimento dos órgãos do partido", nomeadamente nas negociações com o Governo relativamente ao OE2020, recusando-se a revelar o sentido de voto do Livre até ao momento da votação, "contra o conselho do GC", aponta a resolução.
Hoje de manhã, Ricardo Sá Fernandes tinha apresentado uma proposta para que fosse criada uma comissão interórgãos para analisar o processo, mas acabou por retirá-la por deixar de "fazer sentido", uma vez que os novos órgãos do Livre poderão "eles próprios criar uma comissão interórgãos que sirva este propósito".
No final da votação, ouviram-se gritos de "viva o Livre".
O congresso do Livre elege, por voto secreto, o Grupo de Contacto (direção do partido), o Conselho de Jurisdição e a Assembleia -- órgão máximo entre congressos.
O IX Congresso do Livre, que decorre no Centro Cívico Edmundo Pedro, em Lisboa, elege, por voto secreto, o Grupo de Contacto (direção do partido), o Conselho de Jurisdição e a Assembleia - órgão máximo entre congressos.