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Isaltino com candidatura aprovada pelo tribunal

O tribunal aceitou esta segunda-feira, 14 de Agosto, a candidatura de Isaltino Morais à Câmara Municipal de Oeiras.

Cofina Media
14 de Agosto de 2017 às 18:49
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O tribunal aceitou esta segunda-feira, 14 de Agosto, a candidatura de Isaltino Morais à Câmara Municipal de Oeiras, avançam a TVI 24 e a SIC Notícias. Também a de outra candidata independente, Sónia Gonçalves, teve autorização para prosseguir.

Desta forma, é aceite o recurso apresentado, uma decisão que foi anunciada pelo grupo de cidadãos eleitores "Isaltino – Inovar Oeiras de Volta".

As candidaturas de Isaltino Morais e de Sónia Gonçalves tinham sido rejeitadas na terça-feira passada pelo juiz Nuno Cardoso que detectou, segundo o despacho, "irregularidades" na identificação dos candidatos das listas. Em causa a "falta do pressuposto legal da declaração inequívoca de subscrição dos proponentes da lista de candidatos apresentada". O prazo de apresentação das listas tinha terminado no dia anterior, 7 de Agosto.

A decisão ficou envolta em polémica, depois de serem conhecidas relações de amizade entre o magistrado e outro candidato à Câmara de Oeiras, o actual presidente da autarquia Paulo Vistas, do Movimento Oeiras Mais à Frente e também ex-braço direito de Isaltino.

Além de amigos, Paulo Vistas foi padrinho de casamento de Nuno Cardoso, informações que vieram a motivar a abertura de um inquérito do Conselho Superior de Magistratura "para cabal apuramento da situação".

Na sexta-feira, um despacho do Tribunal de Oeiras dava conta de que o juiz "não mais" teria intervenção no processo eleitoral, pelo que os requerimentos do incidente de suspeição apresentados pelos movimentos dos dois candidatos - Isaltino - Inovar Oeiras de Volta e Renascer Oeiras 2017 - deixaram de se justificar. 

Isaltino Morais confirmou em Abril a intenção de se candidatar à presidência da autarquia de Oeiras, câmara que liderou durante 24 anos. O avanço significa o regresso à política activa, depois de ter sido condenado a dois anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, de que cumpriu um ano da pena.

Em declarações à agência Lusa, Sónia Gonçalves, do movimento independente 'Renascer Oeiras 2017', admitiu que estava convicta de que a decisão lhe seria favorável. "Eu sabia que tudo ia correr bem. Confirma-se que a Justiça funciona e que estava tudo de acordo com a lei", sustentou.


(Notícia actualizada às 19:15)
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