Notícia
Greve: Marcelo não quer que portugueses sejam sacrificados "de modo desproporcionado"
O Presidente da República divulgou uma nota após o encontro com o primeiro-ministro onde apela à "responsabilidade de todos os envolvidos neste conflito".
Marcelo Rebelo de Sousa apela à responsabilidade de todos os intervenientes na greve dos motoristas para que os portugueses não sejam sacrificados "de modo desproporcionado". O apelo é feito numa nota divulgada no site da Presidência após o encontro entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.
"[O Presidente da República] sublinha a responsabilidade de todos os envolvidos neste conflito entre entidades privadas, na procura de soluções justas, sem sacrificar, de modo desproporcionado, os Portugueses", pode ler-se na nota divulgada esta segunda-feira, 12 de agosto. Esta é a reação do Presidente da República aos desenvolvimentos da greve dos motoristas que começou hoje e que decorre por tempo indeterminado.
Em Belém, esta tarde, o primeiro-ministro, António Costa, revelou que houve uma "alteração significativa do cumprimento generalizado" dos serviços mínimos que se observava durante a manhã. Contudo, Pedro Pardal Henriques, porta-voz do sindicato, disse, citado pelo Observador, que estão a ser cumpridos os serviços mínimos, criticando a possibilidade da requisição civil ser decretada.
Na nota, Marcelo refere que o primeiro-ministro o informou sobre a situação vivida "em termos da garantia da distribuição de bens, definidos como mínimos, indispensáveis à satisfação das necessidades dos Portugueses, assim como da posição do Governo perante várias perspetivas de evolução", sem revelar quais são.
"O Presidente da República recorda a importância de, em todas as circunstâncias, serem salvaguardados os valores e princípios do Estado de Direito Democrático e, neles, os direitos fundamentais, a segurança e a normalidade constitucional", escreve Marcelo Rebelo de Sousa.
Neste momento decorre uma reunião de Conselho de Ministros para avaliar a necessidade de se avançar com uma requisição civil e de colocar motoristas da GNR e da PSP a transportar combustíveis. Às 19h realiza-se a conferência de imprensa dessa reunião do Governo onde poderá ser anunciada a requisição civil dos motoristas, segundo a SIC Notícias.
Costa revelou que a zona mais crítica é o Algarve e o aeroporto de Lisboa o mais afetado. A ANA já anunciou que está a restringir o abastecimento de aviões na capital. A confirmar-se, a requisição civil poderá não ser total, ou seja, poderá ser apenas dirigida às empresas e regiões onde o incumprimento dos serviços mínimos é maior. A meio da tarde havia quase 500 postos sem combustíveis.
(Notícia atualizada com mais informação às 18h15)
"[O Presidente da República] sublinha a responsabilidade de todos os envolvidos neste conflito entre entidades privadas, na procura de soluções justas, sem sacrificar, de modo desproporcionado, os Portugueses", pode ler-se na nota divulgada esta segunda-feira, 12 de agosto. Esta é a reação do Presidente da República aos desenvolvimentos da greve dos motoristas que começou hoje e que decorre por tempo indeterminado.
Na nota, Marcelo refere que o primeiro-ministro o informou sobre a situação vivida "em termos da garantia da distribuição de bens, definidos como mínimos, indispensáveis à satisfação das necessidades dos Portugueses, assim como da posição do Governo perante várias perspetivas de evolução", sem revelar quais são.
"O Presidente da República recorda a importância de, em todas as circunstâncias, serem salvaguardados os valores e princípios do Estado de Direito Democrático e, neles, os direitos fundamentais, a segurança e a normalidade constitucional", escreve Marcelo Rebelo de Sousa.
Neste momento decorre uma reunião de Conselho de Ministros para avaliar a necessidade de se avançar com uma requisição civil e de colocar motoristas da GNR e da PSP a transportar combustíveis. Às 19h realiza-se a conferência de imprensa dessa reunião do Governo onde poderá ser anunciada a requisição civil dos motoristas, segundo a SIC Notícias.
Costa revelou que a zona mais crítica é o Algarve e o aeroporto de Lisboa o mais afetado. A ANA já anunciou que está a restringir o abastecimento de aviões na capital. A confirmar-se, a requisição civil poderá não ser total, ou seja, poderá ser apenas dirigida às empresas e regiões onde o incumprimento dos serviços mínimos é maior. A meio da tarde havia quase 500 postos sem combustíveis.
(Notícia atualizada com mais informação às 18h15)