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Governo confirma que abandono escolar precoce subiu em 2016

O primeiro-ministro disse ser cedo para avançar com explicações para o aumento do abandono escolar precoce no ano passado mas admitiu que a redução do desemprego jovem pode estar na origem daquela evolução.

Bruno Simão
08 de Fevereiro de 2017 às 16:45
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O primeiro-ministro confirmou esta quarta-feira que o abandono escolar precoce aumentou em 2016, reconhecendo uma subida de 0,6 pontos percentuais no ano passado, e admitiu que esse agravamento pode ter acontecido devido à descida do desemprego jovem.

Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, levantou a questão no debate quinzenal, onde o primeiro-ministro foi falar sobre a execução do Programa Nacional de Reformas. 

"Qual foi a taxa de abandono escolar precoce em 2016?", perguntou. Na resposta, Costa admitiu que o abandono escolar precoce teve "um aumento de 3 décimas", mas considerou ser cedo para o explicar. Ainda assim, acabou por avançar com algumas razões que podem estar por detrás deste agravamento.

 

Costa assumiu que "como a taxa de desemprego juvenil baixou", o aumento da taxa de abandono escolar pode resultar do facto de os jovens terem deixado de estudar, por terem encontrado trabalho. 

Além disso, Costa assumiu, referindo-se ao relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que a o abandono escolar sobe sempre depois de anos de aumento das taxas de retenção (chumbos). 

Luís Montenegro lembrou que desde 2010, o ano de 2016 é o "primeiro" em que o abandono escolar aumenta e adiantou que se as explicações de Costa fossem válidas então "o desemprego juvenil aumenta se os jovens forem estudar". 

O primeiro-ministro destacou que o programa Qualifica, previsto no Programa Nacional de Reformas, está em marcha e pretende qualificar as pessoas dando-lhes mais formação escolar. 

O novo programa de qualificação de alunos arranca a 6 de Março, anunciou o primeiro-ministro.  

 

 

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