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Galamba acusa PSD de "incúria" e "terrorismo político"  

O deputado do PS João Galamba acusou hoje o maior partido da oposição, PSD, de "incúria" e "terrorismo político" relativamente ao processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, citando um relatório do Tribunal de Contas (TdC).

Miguel Baltazar
06 de Dezembro de 2016 às 14:47
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Nos passos perdidos do parlamento, onde pela tarde serão debatidos projectos de lei sociais-democratas e democratas-cristãos sobre estatuto, regime, declaração de rendimentos e património e limites remuneratórios do gestor público, o porta-voz socialista atribuiu "hipocrisia" e "falta de seriedade" a PSD e CDS-PP.

 

"A única interpretação possível para o comportamento do PSD é mero terrorismo político e tentar impedir o normal decurso do processo de recapitalização do principal banco do sistema financeiro português", afirmou João Galamba.

 

O TdC acusara o Ministério das Finanças de "falta de controlo" na CGD entre 2013 e 2015, salientando que o Estado aprovou documentos de prestação de contas sem ter a informação completa.

 

"Portanto, houve incúria e irresponsabilidade que, agora, o PSD, de forma oportunista e algum terrorismo político à mistura, tenta compensar, revelando má consciência, ao tentar dizer que quer fazer em 2016 o que não fez no passado", vincou o tribuno do PS.

 

Segundo Galamba, o "comportamento do PSD parece inviabilizar a posição que o PSD diz defender agora em 2016 sobre a CGD".

 

"PSD e CDS recapitalizaram a CGD em 2012 - à semelhança do Banif, onde injectaram 1.100 milhões de euros e desistiram de acompanhar o banco quase sem relatórios - e, percebemos, agora, o mesmo se passou na CGD", afirmou.

 

Entretanto, o presidente do PSD, Passos Coelho, recusou qualquer falta de transparência no controlo da CGD durante a sua governação e acrescentou existir um "nível de auditoria com profundidade e exigência muito maior".

 

Antes, Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças e vice-presidente do PSD, tinha sublinhado que a CGD está já sujeita ao escrutínio de várias entidades [Banco de Portugal, Banco Central Europeu, Mecanismo Único de Supervisão e Direcção Geral da Concorrência].

 

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