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Frasquilho considera que espectro de crise política está afastado
De acordo com "os desenvolvimentos mais recentes, o espectro de crise política está afastado", saliantou Miguel Frasquilho numa entrevista à Lusa.
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07 de Maio de 2019 às 16:05
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, considerou, em entrevista à Lusa, que o espectro de uma crise política em Portugal está afastado, tendo em conta os últimos desenvolvimentos.
Em entrevista à Lusa, que será divulgada na íntegra na quarta-feira, Miguel Frasquilho faz um balanço positivo do seu mandato e aborda os constrangimentos sofridos pela TAP no aeroporto de Lisboa.
Questionado sobre uma eventual crise política, na sequência da proposta que consagra a contagem integral do tempo de serviço aos professores, e o seu impacto na economia portuguesa, o presidente do Conselho de Administração da TAP afastou esse cenário.
"Tanto quanto se sabe", de acordo com "os desenvolvimentos mais recentes, o espectro de crise política está afastado e, portanto, o calendário eleitoral, à partida, será aquele que estava previamente definido", afirmou o antigo presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
"Penso que não haverá razões para preocupação", sublinhou, acrescentando: o "importante aqui é que se continue a realizar o trabalho que tem vindo a ser feito desde que houve necessidade de a 'troika' intervir em Portugal ao nível de saneamento das contas públicas, ao nível de redução do peso da dívida pública na economia" e de condições de criação de riqueza mais favoráveis.
"Eu penso que essas condições de sustentabilidade da nossa economia continuam a estar garantidas", prosseguiu Miguel Frasquilho, apontando a redução do crónico défice público.
"Recordo que atingimos um défice de 11% do produto [interno bruto - PIB] em 2010", o que "tem vindo a ser paulatinamente" reduzido, acrescentou o antigo deputado do PSD.
Esta redução "começou com o anterior governo, obviamente, foi continuada por este Governo e eu tenho a expectativa de que seja neste ano, seja no próximo ano, as contas públicas possam, pela primeira vez em muitas décadas, pela primeira vez em democracia, apresentar um excedente", salientou Frasquilho, que foi secretário de Estado do Tesouro e das Finanças no tempo em que Manuela Ferreira Leite foi ministra das Finanças.
"Não sei se será este ano se será no próximo ano, mas a minha expectativa é que esteja para muito breve" a apresentação de um excedente nas contas públicas, disse.
Isso, acrescentou, "continuará a fazer de Portugal um país com uma excelente imagem internacional e isso é muito importante. É muito importante também para nós [TAP], porque obviamente nós somos talvez o principal veículo de transporte de passageiros do exterior para Portugal e de Portugal para o exterior, sejam eles portugueses ou estrangeiros".
Sobre o modelo de gestão da TAP, Miguel Frasquilho, que foi convidado pelo acionista Estado a presidir a administração da companhia aérea, considerou tratar-se de "um modelo bastante equilibrado".
"É um desafio", sublinhou o gestor.
"Quando fui convidado para assumir estas funções, assumi que seriam funções extremamente desafiantes , extremamente enriquecedoras e que faziam muito sentido depois de ter estado três anos à frente da AICEP", argumentou.
"A TAP é uma das principais exportadoras do país nos serviços, a mesma principal exportadora do turismo", pelo que "fazia sentido com toda a experiência, a minha ligação à economia desde sempre", aceitar o desafio de presidir ao Conselho de Administração.
Em entrevista à Lusa, que será divulgada na íntegra na quarta-feira, Miguel Frasquilho faz um balanço positivo do seu mandato e aborda os constrangimentos sofridos pela TAP no aeroporto de Lisboa.
"Tanto quanto se sabe", de acordo com "os desenvolvimentos mais recentes, o espectro de crise política está afastado e, portanto, o calendário eleitoral, à partida, será aquele que estava previamente definido", afirmou o antigo presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
"Penso que não haverá razões para preocupação", sublinhou, acrescentando: o "importante aqui é que se continue a realizar o trabalho que tem vindo a ser feito desde que houve necessidade de a 'troika' intervir em Portugal ao nível de saneamento das contas públicas, ao nível de redução do peso da dívida pública na economia" e de condições de criação de riqueza mais favoráveis.
"Eu penso que essas condições de sustentabilidade da nossa economia continuam a estar garantidas", prosseguiu Miguel Frasquilho, apontando a redução do crónico défice público.
"Recordo que atingimos um défice de 11% do produto [interno bruto - PIB] em 2010", o que "tem vindo a ser paulatinamente" reduzido, acrescentou o antigo deputado do PSD.
Esta redução "começou com o anterior governo, obviamente, foi continuada por este Governo e eu tenho a expectativa de que seja neste ano, seja no próximo ano, as contas públicas possam, pela primeira vez em muitas décadas, pela primeira vez em democracia, apresentar um excedente", salientou Frasquilho, que foi secretário de Estado do Tesouro e das Finanças no tempo em que Manuela Ferreira Leite foi ministra das Finanças.
"Não sei se será este ano se será no próximo ano, mas a minha expectativa é que esteja para muito breve" a apresentação de um excedente nas contas públicas, disse.
Isso, acrescentou, "continuará a fazer de Portugal um país com uma excelente imagem internacional e isso é muito importante. É muito importante também para nós [TAP], porque obviamente nós somos talvez o principal veículo de transporte de passageiros do exterior para Portugal e de Portugal para o exterior, sejam eles portugueses ou estrangeiros".
Sobre o modelo de gestão da TAP, Miguel Frasquilho, que foi convidado pelo acionista Estado a presidir a administração da companhia aérea, considerou tratar-se de "um modelo bastante equilibrado".
"É um desafio", sublinhou o gestor.
"Quando fui convidado para assumir estas funções, assumi que seriam funções extremamente desafiantes , extremamente enriquecedoras e que faziam muito sentido depois de ter estado três anos à frente da AICEP", argumentou.
"A TAP é uma das principais exportadoras do país nos serviços, a mesma principal exportadora do turismo", pelo que "fazia sentido com toda a experiência, a minha ligação à economia desde sempre", aceitar o desafio de presidir ao Conselho de Administração.