Notícia
Embaixadora síria acreditada em Portugal declarada "persona non grata"
O Governo português declarou "persona non grata" a embaixadora da Síria acreditada em Portugal, Lamia Chakkour, disse hoje à agência Lusa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
31 de Maio de 2012 às 10:49
"A decisão é tomada em função dos acontecimentos dos últimos dias, nomeadamente do massacre de Houla, no fim-de-semana passado, que Portugal condenou. A mesma decisão é tomada também devido à falta de respeito do plano do Koffi Anan, assim como pelo aumento da violência sobre civis inocentes", disse Miguel Guedes à agência Lusa.
Lamia Chakkour, que é a embaixadora da Síria em Paris e também está acreditada junto das autoridades portuguesas e junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), foi expulsa na terça-feira pelo Governo francês.
A decisão foi anunciada pelo próprio Presidente francês, François Hollande, afirmando que a expulsão era uma resposta ao massacre de Houla, na semana passada, de pelo menos 108 pessoas, incluindo mais de três dezenas de crianças.
No mesmo dia, a maioria dos países europeus e outros como a Austrália, o Canadá, os Estados Unidos ou o Japão expulsaram os diplomatas sírios, aumentando a pressão sobre o regime do Presidente Bashar al-Assad.
A maioria das 108 vítimas do massacre de Houla (centro da Síria) foi executada, de acordo com os primeiros resultados de um inquérito da ONU. Damasco nega responsabilidades.
Lamia Chakkour, que é a embaixadora da Síria em Paris e também está acreditada junto das autoridades portuguesas e junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), foi expulsa na terça-feira pelo Governo francês.
No mesmo dia, a maioria dos países europeus e outros como a Austrália, o Canadá, os Estados Unidos ou o Japão expulsaram os diplomatas sírios, aumentando a pressão sobre o regime do Presidente Bashar al-Assad.
A maioria das 108 vítimas do massacre de Houla (centro da Síria) foi executada, de acordo com os primeiros resultados de um inquérito da ONU. Damasco nega responsabilidades.