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DGS confirma 41 casos. "Não há nada pior que o pânico para enfrentar" o Covid-19, avisa Costa
Após uma reunião com alguns ministros, o primeiro-ministro avisou que "não há nada pior que o pânico para enfrentar" o novo coronavírus. Numa nova atualização, a DGS diz que o número de casos aumentou para 41.
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) revelou esta terça-feira, 10 de março, que já há 41 casos confirmados de pessoas infetadas com o Covid-19 em Portugal, mais dois do que os 39 casos de ontem. Após uma reunião com alguns ministros, o primeiro-ministro avisou que "não há nada pior que o pânico para enfrentar" o novo coronavírus e pediu aos portugueses para confiarem nas autoridades de saúde pública.
De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal divulgado há momentos, há 41 casos confirmados, 375 casos suspeitos (dos quais 83 aguardam os resultados dos testes) e ainda 667 pessoas em vigilância.
Sete ministros reuniram-se esta manhã com António Costa para preparar a videoconferência do Conselho Europeu de hoje em que os líderes europeus vão discutir a atual situação de propagação do vírus na União Europeia. Depois da reunião, o primeiro-ministro oscilou o discurso entre a seriedade da situação e a tentativa de evitar que haja pânico na população.
"Como todos sabemos estamos perante um vírus que é novo em Portugal e no mundo. Isto coloca naturalmente fatores de incerteza sobre aquilo que é a previsão da sua evolução", disse Costa, em declarações transmitidas pela RTP3. Contudo, o primeiro-ministro notou que o número de infetados em Portugal "é muitíssimo inferior" ao de outros países europeus, como a vizinha Espanha. "Não há nada pior que o pânico para enfrentar uma situação deste género", afirmou.
Ainda assim, António Costa disse que o país tem estar preparado para "o pior cenário" e que a vigilância "muito grande" tem de continuar. "Cada um de nós é o primeiro agente para travar a propagação", afirmou o primeiro-ministro, pedindo aos portugueses um "comportamento responsável" com a adoção das recomendações emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Costa instou a população a "confiar nos profissionais de saúde pública e nos epidemiologistas".
O primeiro-ministrou referiu que amanhã o Conselho Nacional de Saúde Pública irá reunir-se, sendo um dos assuntos em cima da mesa as medidas que evitem a propagação. Por exemplo, para já apenas fecharam as escolas onde houve infetados, mas o Governo poderá expandir o fecho das instalações a todas.
Na reunião estiveram presentes Mário Centeno (Finanças), Siza Vieira (Economia), Eduardo Cabrita (Administração Interna), Marta Temido (Saúde), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas e Habitação) e Nelson de Souza (Planeamento), e ainda Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros) por telefone.
Na reunião do Conselho Europeu serão discutidas mexidas temporárias nas regras das ajudas de Estado aos setores mais afetados pelo impacto económico do vírus, nomeadamente o turismo, e ainda na regulação dos bancos de forma a que estes possam adiar o pagamento de prestações de créditos ou tomar outro tipo de medidas para ajudar as empresas afetadas sem prejudicar os rácios de capital que são exigidos pelas autoridades europeias.
De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal divulgado há momentos, há 41 casos confirmados, 375 casos suspeitos (dos quais 83 aguardam os resultados dos testes) e ainda 667 pessoas em vigilância.
"Como todos sabemos estamos perante um vírus que é novo em Portugal e no mundo. Isto coloca naturalmente fatores de incerteza sobre aquilo que é a previsão da sua evolução", disse Costa, em declarações transmitidas pela RTP3. Contudo, o primeiro-ministro notou que o número de infetados em Portugal "é muitíssimo inferior" ao de outros países europeus, como a vizinha Espanha. "Não há nada pior que o pânico para enfrentar uma situação deste género", afirmou.
Ainda assim, António Costa disse que o país tem estar preparado para "o pior cenário" e que a vigilância "muito grande" tem de continuar. "Cada um de nós é o primeiro agente para travar a propagação", afirmou o primeiro-ministro, pedindo aos portugueses um "comportamento responsável" com a adoção das recomendações emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Costa instou a população a "confiar nos profissionais de saúde pública e nos epidemiologistas".
O primeiro-ministrou referiu que amanhã o Conselho Nacional de Saúde Pública irá reunir-se, sendo um dos assuntos em cima da mesa as medidas que evitem a propagação. Por exemplo, para já apenas fecharam as escolas onde houve infetados, mas o Governo poderá expandir o fecho das instalações a todas.
Na reunião estiveram presentes Mário Centeno (Finanças), Siza Vieira (Economia), Eduardo Cabrita (Administração Interna), Marta Temido (Saúde), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas e Habitação) e Nelson de Souza (Planeamento), e ainda Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros) por telefone.
Na reunião do Conselho Europeu serão discutidas mexidas temporárias nas regras das ajudas de Estado aos setores mais afetados pelo impacto económico do vírus, nomeadamente o turismo, e ainda na regulação dos bancos de forma a que estes possam adiar o pagamento de prestações de créditos ou tomar outro tipo de medidas para ajudar as empresas afetadas sem prejudicar os rácios de capital que são exigidos pelas autoridades europeias.