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Cristas: Descida do desemprego prova resultados da reforma laboral do anterior governo  

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, saudou hoje a descida do desemprego e salientou que tal prova que a reforma laboral do anterior Governo PSD/CDS-PP "está a produzir frutos".

Bruno Simão
02 de Maio de 2017 às 13:56
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"Em primeiro lugar, ficamos obviamente agradados, é sempre positivo quando vemos desemprego a descer e emprego a ser criado", afirmou Assunção Cristas, questionada sobre os dados de hoje do Eurostat, à margem de uma visita a três empresas metalomecânicas em Vale de Cambra, no arranque das jornadas parlamentares do CDS-PP, no distrito de Aveiro.

 

A líder democrata-cristã considerou, por outro lado, que a descida do desemprego "prova que a reforma laboral que foi feita pelo anterior Governo está a produzir os seus frutos e é positivo que não tenha até agora sido mexida".

 

"Como sabem, há uma grande ameaça das esquerdas radicais, PCP e BE, de alterar e reverter essa reforma laboral, a realidade está  mostrar-nos que é bom que ela se mantenha numa altura em que está a produzir frutos", alertou.

 

Para Assunção Cristas, "só é possível haver criação de emprego e diminuição de desemprego quando o investimento está tão baixo porque houve legislação laboral que tornou mais fácil a contratação, mais flexível o regime laboral e deu mais confiança aos empregadores".

 

Portugal teve a segunda maior descida homóloga da taxa de desemprego (2,2 pontos) em Março, tendo esta recuado tanto na zona euro quanto no conjunto dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE), divulgou o Eurostat.

 

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, a taxa de desemprego, em Março, foi de 9,5% na zona euro, estável face ao mês anterior, mas abaixo dos 10,2% do período homólogo.

 

Na UE, o indicador fixou-se nos 8,0%, abaixo dos 8,1% de Fevereiro e dos 8,7% de Março de 2016.

 

Na comparação homóloga, a taxa de desemprego recuou em 23 Estados-membros, manteve-se estável em França e na Áustria e aumentou na Dinamarca (de 6,0% para 6,2%), na Itália (de 11,5% para 11,7%) e na Lituânia (de 8,0% para 8,1%).

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