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Crise política no Brasil pode atrasar mudanças no sistema de pensões

O ministro das Finanças do Brasil, Henrique Meirelles, disse esta segunda-feira a investidores internacionais que a crise política pode atrasar a tramitação das reformas no sistema de pagamento de pensões, um pacote que está em discussão no Congresso.

22 de Maio de 2017 às 21:08
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O atraso nesta que é considerada a reforma mais importante para a eficiência do plano de equilíbrio fiscal brasileiro foi comunicado por ministro das Finanças numa teleconferência organizada pelo banco JPMorgan.

 

Henrique Meirelles (na foto) declarou que vai continuar a trabalhar em prol da aprovação da reforma no sistema de pensões e que o atraso não deve trazer grandes problemas, porque qualquer alteração no sistema de pagamento de pensões brasileiro terá efeito no longo prazo.

 

O Brasil está mergulhado há mais de dois anos numa crise política acentuada pelas contínuas suspeitas de corrupção que pendem sobre vários políticos, investigadas no quadro da operação Lava Jato.

 

Pagamentos ilegais por parte de empresas como a JBS, a construtora Odebrecht ou a petrolífera Petrobras levaram ao afastamento de dezenas de políticos, atingindo, entre outros, o ex-presidente do Congresso (parlamento) Eduardo Cunha e o candidato presidencial derrotado Aécio Neves (centro-direita).

 

O caso chegou a 18 de Maio à Presidência com a abertura de um processo no STF ao Presidente brasileiro e o pedido de novas eleições (diretas ou via parlamento) está a ser subscrito agora por dirigentes de partidos que apoiam o governo de Michel Temer.

 

Desde então, o Presidente tem recusado afastar-se do cargo, queixando-se de perseguição política por parte da justiça brasileira. 

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